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Presidente da Liga Portuguesa, quer alargar a desgraça

Imagem do Público

 

A sede de poder por vezes dá nestas coisas, o senhor ali na fotografia, Mário Figueiredo de seu nome, conseguiu chegar a presidente da Liga de Futebol Profissional porque acenou aos clubes com a cenoura do alargamento do número de clubes nos campeonatos profissionais. Não conseguindo chegar aos ricos e poderosos, ele chegou aos pequeninos, aqueles que todos os anos fazem das tripas coração para se manterem à tona num futebol que cada semana que passa tem menos dinheiro, menos qualidade, menos espectadores e cada vez mais, menos moral e verdade desportiva.

 

Entre os que votaram a favor deste alargamento estava João Bartolomeu,  o demissionário presidente do União de Leiria, um clube que normalmente conta pelas (poucas) centenas o número de adeptos que assistem aos seus jogos e que desde Novembro não paga aos seus jogadores. Um senhor que vem para a televisão acusar os futebolistas que decidiram que já estava bom de pouca vergonha, de falta de profissionalismo. Ora ele é presidente de um clube de futebol, conseguiu apresentar um orçamento que não durou mais que dois ou três meses, tem na equipa jogadores que não tem dinheiro para pagar nem o almoço, e acha que eles é que tem falta de profissionalismo... e ele terá falta de quê?, de vergonha não é de certeza.

 

Alguém me explique como é que numa liga em que é raro o clube que paga aos seus funcionários a tempo e horas, num mercado em que os patrocínios são cada vez menos, se pretende alargar ainda mais os clubes pelos que se terá que dividir o cada vez mais pequeno bolo? Mais equipas significa mais procura de futebolistas e portanto inflação dos salários o que levará a mais gastos e como é evidente a mais incumprimento, é assim tão difícil de perceber?

 

Se na liga estivessem dirigentes sérios e responsáveis, em lugar de um alargamento, estaríamos de certeza a falar na hipótese de se diminuírem os clubes, de se implementarem medidas de fiscalização reais que impedissem que clubes com orçamentos  mirabolantes que depois se verificam que não tem uma base real, de participar.

 

Do meu ponto de vista não há em Portugal adeptos nem condições de mercado para mais que 12 clubes... e mesmo assim não sei se não estarei a exagerar o número, para que insistem em alargar a vergonha e a desgraça?

 

Jorge Soares

publicado às 22:00


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