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Porque: "A vida é feita de pequenos nadas" -Sergio Godinho - e "Viver é uma das coisas mais difíceis do mundo, a maioria das pessoas limita-se a existir!"
O senhor ali da fotografia chama-se Maarten de Jonge é holandês e ciclista, corre para uma equipa da Malásia, a Terengganu Cycling. A passar uns dias na Holanda, tinha bilhete reservado para o Voo da MH17 da Air Malásia que foi abatido por um míssil na Ucrânia.
Jonge vai competir no tour do Taiwan e por isso escolheu o voo da Air Malásia para ir para o Oriente, uns dias ante encontrou um voo 300 Euros mais barato à última hora decidiu trocar. Hoje sabemos que essa troca de voos lhe salvou a vida.
Acontece que não é a primeira vez que Jonge se livra de morrer num desastre aéreo por trocas de última hora, há uns meses ele também tinha lugar marcado no voo da mesma companhia, ver aqui, que desapareceu não se sabe onde com 229 pessoas a bordo. Na altura decidiu trocar o bilhete para outro voo que ia para a Holanda sem escalas.
Quais serão as probabilidades de uma sequência de eventos como estes acontecerem a uma só pessoa? Se não é a pessoa com mais sorte do mundo, deve andar lá perto....
Jorge Soares
Imagem de aqui
O Boeing 777 da Malaysia Airlanes, igual ao da fotografia, desapareceu há mais de uma semana, depois de milhares de horas de buscas infrutíferas todos os dias aparecem novas teorias sobre o o seu destino e o dos seus ocupantes.
É difícil de acreditar como em pleno século XXI com todas as tecnologias existentes, um dos maiores e mais modernos aviões construídos, com toneladas de aparelhos electrónicos lá dentro, possa desaparecer assim.
Existem aplicações para computadores e telemóveis que nos dizem a cada segundo o lugar exacto em que estão a maioria dos aviões que cruzam os céus em cada momento. Quando vemos um avião passar sobre as nossas cabeças, basta tirar o telemóvel do bolso, entrar na aplicação e ficamos a saber qual o avião, qual a companhia aérea, de onde saiu e para onde vai.
Como é que é possível que todas estas tecnologias possam simplesmente ser desligadas e o avião possa passar a ser invisível para satélites e radares?
Esta semana ouvi alguém explicar que o avião desceu abaixo da altitude de alcance dos radares militares e por isso não terá sido detectado, estamos a falar de um dos maiores aviões do mundo, como é que pode escapar aos radares militares da China?
Para que é que os americanos gastam biliões de dólares na construção de caças furtivos como o F17, com materiais especiais e tecnologias super secretas que os tornam quase invisívei para os radares, quando um avião dez vezes maior que qualquer caça de guerra simplesmente desliga umas coisas, desce a sua altitude e passa a ser invisível?
Tudo isto é tão surreal que é difícil acreditar.
Temo que demore anos ou séculos até que se saiba o que aconteceu com o avião.
Se calhar nunca saberemos mesmo onde param avião e os seus passageiros, nos próximos tempos iremos de certeza continuar a ouvir teorias e hipóteses cada vez mais estranhas e disparatadas.... Bom mesmo é que alguém se apresse a escrever normas internacionais que obriguem todos os aviões comerciais a terem tecnologias de localização autónomas e que sejam impossíveis de desligar desde dentro do avião... não deve ser muito difícil, afinal há décadas que existe uma rege global de satélites para este tipo de coisas e até é utilizada para localizar telemóveis.
Jorge Soares