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Não queremos esquecer Hiroxima

por Jorge Soares, em 06.08.15

hiroshima.jpg

 

Imagem do Expresso

 

Hoje passaram 70 anos sobre o dia em que o Enola Gay, um avião bombardeiro americano, lançou a bomba atómica sobre Hiroxima. Foi a 6 de Agosto de 1945, calcula-se que naquele dia tenham morrido em Hiroxima perto de 60.000 pessoas e que durante os dois meses seguintes a cifra tenha chegado a mais de 100.000, o mundo nunca voltaria a ser o mesmo.

 

À bomba sobre Hiroxima seguiu-se poucos dias depois uma segunda sobre Nagazaki, estas bombas para além de forçarem a rendição do Japão e o fim da segunda guerra mundial, ditaram o inicio de uma nova e diferente ordem mundial. Russos e Americanos que   se uniram para derrotar alemães e japoneses tornaram-se inimigos viscerais, de uma certa forma dividiram o mundo entre si e entraram numa desenfreada corrida pelo domínio das armas atómicas que por mais que uma vez esteve a ponto de por fim ao mundo tal como o conhecemos.

 

Apesar da queda do muro Berlim que dividia o mundo entre Americanos e Soviéticos e dos vários tratados que levaram à diminuição dos arsenais atómicos, hoje em dia continuam a existir milhares de bombas atómicas de vários tipos, cada uma de elas com um poder de destruição várias vezes maior que as de Hiroxima e Nagazaki. Um arsenal mais que suficiente para destruir por completo a humanidade.

 

Com a queda do muro de Berlim a nossa percepção sobre este assunto mudou e tudo isto parece distante, mas nem sempre foi assim, lembro-me de ser criança e ter a percepção do perigo que significava o equilíbrio precário que se vivia na guerra fria, passados todos estes anos ainda recordo o medo que tinha, e que não sei bem como começou, a que alguém simplesmente carregasse no botão errado e desatassem a chover bombas atómicas.

 

O ser humano tem a memória curta e tem a tendência a repetir os erros do passado, hoje ainda foi possível ver e ouvir algumas pessoas que testemunharam ao vivo o que aconteceu em Hiroxima, mas não tardará muito a que não reste ninguém para contar, com o tempo será só uma página na história... era bom que não voltasse a passar disso, era bom que a humanidade não esquecesse  Hiroxima.

 

Jorge Soares

 

publicado às 22:25


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