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Continuamos à espera

 

 

Continuamos à Espera é uma campanha de Educação para o Desenvolvimento e para a Cidadania Global, centrada nas temáticas da Saúde Sexual e Reprodutiva, Justiça Social, Igualdade de Género e Oportunidades e baseada nos Direitos Humanos.

 

Uma campanha sensibilização e acção que parte de uma chamada de atenção para as situações de profunda discriminação e desigualdade que continuam a existir em qualquer parte do mundo e face às quais não podemos ficar indiferentes nem a aguardar que os tempos e a mudança de mentalidade resolvam.

 

É da iniciativa de organizações portuguesas da sociedade civil: P&D Factor – Associação para a Cooperação e Desenvolvimento, CCC- Associação Corações com Coroa, AJPAS – Associação de Intervenção Comunitária, Desenvolvimento Social e Saúde e Oikos – Cooperação e Desenvolvimento.

 

Continuamos à Espera pretende INFORMAR, INSPIRAR, MOBILIZAR e AGIR em torno da Agenda de Desenvolvimento Pós-2015 com vista à promoção e defesa de um ambiente social e político favorável ao exercício dos direitos humanos em igualdade de todas as pessoas, sobretudo as mais invisíveis e que mais facilmente estão em situação evitáveis de vulnerabilidade, pobreza, doença e exclusão: as raparigas e as mulheres.

 

Continuamos à espera de ver as pessoas no centro das políticas e agendas de desenvolvimento e assegurar que todas as pessoas, sobretudo as mulheres e as adolescentes, têm acesso à informação, aos serviços e à protecção de que precisam para ter uma vida segura, saudável e gratificante.

 

Apesar dos compromissos assumidos na Declaração do Milénio (que definiu em 2000 os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio -ODM- assinada pela totalidade dos países então existentes), revisões e documentos posteriores, Continuamos à espera de ver as pessoas no centro das políticas e agendas de desenvolvimento e assegurar que todas as pessoas, sobretudo as mulheres e as adolescentes, tenham acesso à informação, aos serviços e à protecção que precisam para ter uma vida segura, saudável e gratificante.

 

Continuamos à Espera é um movimento que apela a um papel mais interveniente e activo na construção da Agenda de Desenvolvimento Pós 2015 que atenda aos Direitos Humanos e às desigualdades mais gritantes e que são esquecidas:

 

• A saúde sexual e reprodutiva (saúde materno- Infantil, planeamento familiar, saúde de adolescentes, prevenção do VIH e Sida, parto e maternidade segura;

• A educação das raparigas (que promova o conhecimento, a manutenção no sistema de ensino e formação, que previna os casamentos precoces e forçados, a gravidez adolescente, a mutilação genital feminina, a violência e a discriminação);

• A igualdade de género e de oportunidades (que assegure a participação e reconhecimento dos contributos políticos, sociais e económicos das mulheres); e

• A justiça social que, no respeito pelos direitos humanos, promova e defenda o trabalho digno, a protecção social e o empoderamento como essenciais ao desenvolvimento das pessoas, das famílias, das economias e do mundo.

 

Todas as informações em:

http://www.popdesenvolvimento.org/continuamosaespera

https://www.facebook.com/continuamosaespera

 

Fonte Oikos

publicado às 22:24

A saudade é uma treta

por Jorge Soares, em 22.10.12

A saudade é uma treta

Imagem minha do Momentos e Olhares

 

 

Os comentários àquele post da Mónica e do Pedro deixaram-me a pensar, talvez porque nunca me senti verdadeiramente de lado nenhum, como dizia há uns tempos, já vivi em tantos sítios que aprendi que as coisas e os lugares são bons enquanto lá estamos e o melhor que temos a fazer é aproveitar para viver porque quem sabe quanto tempo pode durar.

 

Saudade é uma palavra portuguesa que dificilmente tem tradução noutras línguas, de vez em quando dou por mim a pensar que é mesmo só isso, uma palavra,  e as palavras só existem na linguagem quando são necessárias para identificar algo... Ora, se saudade  não existe em mais nenhuma língua deve ser porque mais ninguém sentiu necessidade de a inventar.

 

Digo muitas vezes que só temos saudade do que já vivemos  e acrescentaria  também que só temos saudades do que nos preencheu, do que foi bom.... ter saudades não tem nada de mal, o problema está quando tudo isso em lugar de se tornar algo positivo, se torna numa âncora que nos prende ao passado e nos impede de avançar... e mau mesmo é quando ainda nem estamos a passar pelas coisas e já temos saudades do que ainda nem deixamos para trás... porque por norma isso faz com que nem demos o primeiro passo... e não caminho nenhum que se consiga percorrer se não se dá o primeiro passo.

 

Voltando aos comentários do post e a muitos outros comentários que li por aí, faz-me alguma confusão que as pessoas achem que jovens que estão a iniciar a sua vida possam preferir ficar em Portugal, mesmo que isso signifique muitas vezes ficar a 400 ou 500 Kms de casa e possivelmente desterrados numa qualquer pequena cidade do interior, a aproveitar uma oportunidade de ouro num outro país, onde poderão conhecer outra cultura, outras realidades e outras formas de viver e trabalhar e onde ainda por cima vão ter todas as vantagens e mais alguma a nível salarial e profissional.

 

Há quem argumente que é outro país, não o nosso.. sim, e isso é mau porquê? Qual é mesmo a vantagem de se ficar por cá? Aquele grupo de jovens era todo do norte, há quem argumente que pelo mesmo salário eles prefeririam ficar em Portugal mesmo que fosse longe da família.. A sério? E qual era a vantagem de a ganhar o mesmo ficarem num hospital em Bragança?, ou em Évora?, ou em Almada?, ou na Amadora?  Ou em Sagres, Ou em Vila Real de  Santo António? Qual seria o jovem inteligente que sabendo as condições em que se trabalha em Portugal preferiria ficar por cá a aproveitar uma oportunidade de ir viver noutro mundo?

 

Já sei, a saudade, o nosso país, a nossa gente... tretas, se há coisa que aprendi quando os meus pais emigraram e se fizeram à vida do outro lado do Atlântico é que o nosso país é aquele que nos dá uma hipótese de viver, o que nos deixa ganhar a vida com dignidade, o que nos dá hipótese de querer e de poder... o resto é folclore, uma coisa engraçada mas que dificilmente alimenta alguém.

 

Jorge Soares

publicado às 22:02

O que significa empreendedorismo?

por Jorge Soares, em 22.05.12

espírito empreendedor

Retirado de aqui 

 

 

empreendedorismo 
(empreendedor + -ismo

s. m.
1. Qualidade ou caráter do que é empreendedor.

2. Atitude de quem, por iniciativa própria, realiza ações ou idealiza novos métodos com oobjetivo de desenvolver e dinamizar serviços, produtos ou quaisquer atividades de organização e administração.

(retirado do Priberam)

 

 

Hoje encontrei o seguinte vídeo:

 

Não há pior cego que quem não quer ver, eu percebo o ponto de vista do Herman, quando temos tudo à mão, quando a nossa única preocupação é arranjar mais uma piada parva (ou não) para fazer rir o povinho... acreditamos que tudo é possível, até fazer nascer as oportunidades.

 

Toda esta história do empreendedorismo fez-me lembrar outros tempos, quando eu vivia num dos países com mais recursos no mundo e onde apesar disso ( ou se calhar por isso) a crise se instalou. Como não havia Euro a solução foi proibir a venda de divisas e desvalorizar a moeda.. de um momento para o outro deixou de haver bens importados, a economia parou completamente e uma enorme franja da população viu-se sem emprego e na miséria.

 

Como era um pais em que mais de 50% da população tinha menos de 25 anos a solução foi o empreendedorismo, em pouco tempo todos os passeios das principais avenidas da capital se encheram de gente que vendia tudo e mais alguma coisa, desde roupa a cassetes piratas, passando por comida, verduras e até pequenos serviços. Em todas as esquinas e semáforos havia gente com baldes e panos que insistiam em lavar os vidros dos carros, mesmo que estes tivessem sido lavados no semáforo anterior, por entre as filas de transito havia crianças a vender pensos, pilhas, rebuçados...

 

É claro que há sempre aqueles que sonham mais alto, aqueles para quem um lugar num passeio em frente a uma loja chique ou numa esquina qualquer, não é suficiente... esses arranjaram armas e montaram outro tipo de negócios bem mais lucrativos... os sequestros expresso por exemplo.

 

De certeza que não era destes tipos de empreendedorismo que falava o nosso primeiro ministro Passos Coelho, devia ser mais do tipo Cupkakes de que fala o Herman no vídeo... mas não restam muitas dúvidas que é para ali que caminhamos... resta saber quem no meio disto tudo fará o papel do Hugo Chávez português.

 

Jorge Soares

 

PS: Por certo, no vídeo alguém falava da prostituição como saída... não sei se sabem, mas na Holanda, talvez já a pensar no futuro e numa de empreendedorismo, alguém abriu uma escola para prostitutas ... 

publicado às 22:31

TDT, como perder o comboio do progresso

por Jorge Soares, em 04.01.12

TDT, Escândalo ou oportunidade perdida?

 

Imagem do Público

 

Há coisas que definitivamente teimam em me passar ao lado, neste momento está-me a passar ao lado o motivo para tanto barulho por causa da TDT, Televisão digital terrestre para quem anda ainda mais perdido que eu.

 

Como quase tudo neste pequeno rectângulo à beira-mar plantado, a TDT chega até nós, tarde, a más horas e como não poderia deixar de ser, envolta numa barulheira infernal. Ainda não percebi se  o barulho vem da ignorância ou do facto de que em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.

 

A passagem da tecnologia analógica, há muito ultrapassada, para a era digital significou na maior parte dos países um aumento da oferta de canais e serviços, na vizinha Espanha por exemplo, passou-se de 4 canais para mais de 40, a TVE, hermanastra da nossa tão mal querida RTP, passou de dois para seis canais com tudo o que isso significou ao nivel do aumento e diversificação do serviço público.

 

Por cá, não só parece que a TDT é um problema, como vamos passar completamente ao lado da mudança, em lugar de evoluirmos com a tecnologia, estamos todos empenhados em ficar a ver o comboio do progresso passar e há até quem faça questão de ficar apeado.

 

Agora chamem-me insensível, mas também me custa perceber porquê tanto alarido à volta da aquisição de um aparelho que na sua versão mais barata custa pouco mais de 20 Euros, sendo que para quem não tem posses o estado comparticipa em 50%... eu sei que vivemos tempos complicados, mas será que alguém vai ficar sem ver televisão por causa de 10 Euros?

 

A transição estava marcada e com data assinalada desde há uns 4 anos atrás,  todo o mundo sabia que ia acontecer, desde há largos meses que se fala no assunto e até temos diariamente o Paulo Bento, o Pedro Granger, e o Nicolau Bryner com uma boazona no anuncio mais estúpido da televisão portuguesa,  a lembrar todo o mundo que quem quer continuar a ver os jogos da selecção tem que ir a correr tratar do assunto... mas mesmo assim há pessoas que dizem não terem ouvido falar do disto.... como é que é possível?... mas eles não vêem televisão?....  e porque deixou a maioria das pessoas este assunto para o último dia ou para o dia a seguir? Ou será que a malta só reclama porque só está bem a dizer mal de tudo e de todos?

 

É triste, mas mais uma vez nos empenhamos em chegar tarde e mal ao mundo real..... o pior é que lá fora o mundo segue, com ou sem nós.

 

Jorge Soares

 

publicado às 22:05


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