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Porque: "A vida é feita de pequenos nadas" -Sergio Godinho - e "Viver é uma das coisas mais difíceis do mundo, a maioria das pessoas limita-se a existir!"
Imagem de aqui
Hoje ouvimos Passos Coelho dizer que vai pedir à procuradoria geral da República que investigue como foi a sua ligação à Tecnoforma, seria louvável não fosse o facto de a empresa ter desaparecido e até o contabilista já ter morrido.
Depois da trapalhada dos comunicados da assembleia da República em que ficamos a saber que o deputado Passos Coelho não tinha o regime de exclusividade mas afinal recebeu mais de 60 mil Euros por ter sido deputado em regime de exclusividade, não é de esperar muito mais desta investigação da PGR.
Com a empresa já falida, o desaparecimento de quem levava as suas contas, a falta de memória de Passos Coelho e a não obrigatoriedade de se guardarem os dados fiscais por mais de quatro anos, o que e onde irá a Procuradoria investigar?
Convenhamos que é difícil acreditar que Passos Coelho tenha trabalhado e dado a ganhar muito dinheiro a ganhar à empresa durante anos, à borla, (ver este link) , o primeiro ministro pode ser muito boa pessoa, mas há limites para certas coisas que nos querem fazer crer.
Acredito que passados estes anos algumas coisas sejam difíceis de recordar, mas é difícil entender que, e dado que não restam dúvidas de que ele colaborou com a empresa, não se recorde se e quanto lhe pagavam, mais ainda quando em toda a vida se trabalhou para duas ou três empresas, como é o caso dele.
Entendo o suposto zelo de Passos Coelho e acho muito bem que estas coisas sejam investigadas por quem de direito, mas não percebo porque é que o primeiro Ministro não diz ao país preto no branco se foi ou não remunerado pelo seu trabalho para esta empresa e no caso de ter sido, porque recebeu os 60 mil Euros do parlamento.
No fim de tudo isto a imagem que passa para o país é que Passos Coelho chutou a bola para a frente e uma vez mais temos gato escondido com o rabo de fora ... de novo se aplica a velha máxima da sabedoria popular, à mulher de César não lhe basta ser séria...
Jorge Soares
Esta semana não comprei o Sol, comprei o DN, é mais barato, também não foi preciso, o fim-de-semana noticioso foi pautado pelas declarações do Procurador-geral da Republica, Pinto Monteiro, neste Jornal.
Segundo o site do SOL, O Procurador-Geral da República afirmou que em Portugal as escutas telefónicas «são feitas exageradamente» e manifestou «profundas dúvidas sobre a proibição da publicação» dos seus conteúdos, como define o novo Código do Processo Penal, admitindo que o seu próprio telemóvel pode estar sobre escuta.
Em Portugal o PGR é responsável pela direcção global do Ministério publico, o ministério publico é o único com poderes para ordenar escutas....de donde concluímos que o PGR não tem controlo sobre o ministério publico e não sabe o que este anda a fazer. Isso ou além do ministério publico mais alguém anda a ordenar escutas. Mas nesse caso ele não deveria ordenar ao ministério publico, que ordenasse à policia, que investigasse quem anda a fazer escutas ilegais?
Pelo que ouvi, o homem fez aquelas afirmações com base em ruídos estranhos que o telefone fazia....já pensou em comprar um telemóvel novo?
Das duas três, ou temos um PGR incompetente, ou há escutas ilegais, ou o homem é paranóico, chamem o Mulder e a Schully.
Jorge
O que e o jantar