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Imagem do Facebook 

 

Hoje Cavaco foi igual a si próprio, primeiro ele, depois o partido dele, depois os políticos ao lado dele e no fim, se ainda for preciso, o país.

 

Acho que para além de uma ténue esperança de que a lucidez pudesse aparecer por milagre, ninguém tinha duvidas que Passos Coelho e o PSD seriam indigitados para o governo, é este o presidente da República que elegemos, logo, é este o que temos.

 

De resto tudo foi como era esperado, até o discurso no que não poderia faltar o apelo à tradição, ninguém explicou ao senhor que até em política a tradição já não é o que era e que ao contrário do que ele tentou mostrar, não é a tradição que faz com que os governos se aguentem sem uma maioria de deputados.

 

De resto o discurso dele não esteve longe do que ouvi estes dias a alguns conhecidos quando finalmente quem votou no PSD deixou a vergonha e se começou a assumir.

 

Parece que agora a esperança radica em que alguns deputados eleitos pelo PS irão ir em contra da disciplina de voto e votando em consciência, resta saber na consciência de quem, irão votar em contra do PS e a favor do programa de governo.

 

Ao contrário do que Cavaco tentou explicar no seu discurso, a decisão dele não é a favor da estabilidade, é precisamente o contrário, com esta decisão o mais certo é o país passar os próximos meses sem orçamento e com um governo de gestão, gostava de perceber onde está a estabilidade no meio de tudo isto e o que irão achar os mercados e a união europeia.

 

Num país normal após o chumbo do programa de governo Passos Coelho apresentava a demissão e Cavaco chamava Costa a formar governo.... mas depois do que ouvimos hoje, o mais certo é Passos Coelho demitir-se e a seguir Cavaco chamar Paulo Portas ou quem sabe quem,  a formar governo, nunca António Costa, não vá ele trazer consigo aqueles senhores que comem criancinhas ao pequeno almoço.

 

Só gostava de perceber para que raio é que o Presidente da República ouviu os partidos e o que estes lhe disseram, afinal ele é que dita as regras...

 

Jorge Soares

publicado às 21:48

Cavaco Silva

 

Imagem do Público 

 

Enquanto na Grécia se anuncia o regresso aos mercados sem mais programas de ajuda, na Espanha se anuncia o fim do programa de ajuda aos bancos e na Irlanda um défice superior a sete por cento não é motivo para mais ajudas, por cá, o Presidente da República na sua mensagem de ano novo veio anunciar ao país a preparação de um programa cautelar.

 

Cavaco não é membro do governo, mas ao ouvir o senhor falar à pouco, fiquei com a certeza que as decisões já estão tomadas e já ninguém nos livra do programa cautelar e de mais visitas dos senhores da Troika.

 

Alguém me explica porque é que na Grécia, um país com uma economia em ruínas, com uma dívida superior a 150% do PIB, com um desemprego superior a 27%,  acha que pode voltar aos mercados sem mais ajudas nem programas cautelares e nós que supostamente já saímos da recessão, com uma economia a crescer e com o desemprego a diminuir, vamos precisar de mais ajudas e programas?

 

Sou só eu que acho que há aqui qualquer coisas que não bate certo? Será que nos andam a enganar e as coisas não são como as tem pintado, ou será que nem os senhores do governo acreditam nas suas próprias políticas e já sabem que não saímos da crise tão depressa?

 

Do resto da mensagem pouco mais há a dizer, Cavaco veio anunciar ao país o fim da crise e a importância do orçamento de estado para a volta aos mercados, o que pelos vistos é muito mais importante que o facto de este estar ou não de acordo com a constituição que o senhor jurou fazer cumprir... do envio para fiscalização ele não falou, pelo que presumimos que isso não ira acontecer.

 

De resto voltou à conversa do compromisso de salvação nacional, o que só mostra que o senhor não aprendeu nada com o que se passou a meio do ano passado... 

 

Jorge Soares

publicado às 21:56

Governantes

 

Imagem retirada de Pontos de Vista 

 

Lyndon Johnson foi o presidente dos Estados Unidos que sucedeu ao assassinado JFK , não sei o que teria em mente quando proferiu a frase acima, mas de certeza que se fosse vivo e pudesse ver o que por cá se passa em pleno século XXI, não teria duvidas em a voltar a repetir.

 

Era um velho desejo do PSD: uma maioria, um governo e um presidente, infelizmente o povo fez-lhe a vontade e é isso que temos actualmente. Uma maioria, com a muleta e algumas birras do Portas, mas é uma maioria, um governo chefiado por aquele que será de certeza o mais cinzento e menos preparado primeiro ministro de que há memória, e um presidente... que voltando aos velhos tempos em que não lia jornais nem via noticias do que por cá se passa, insiste em olhar para o lado e fazer de conta que tudo vai bem, sem se dar por entendido que afinal, o rei vai nu.

 

Como prenda de natal para todos os portugueses, o presidente da República decidiu que apesar de todo o historial dos anos anteriores, contra todas as opiniões da oposição e mesmo de algumas dentro do PSD, o orçamento de estado não é para enviar para o tribunal constitucional.

 

Primeira consequência desta prenda do senhor presidente, a partir de Janeiro os funcionários públicos verão ainda mais diminuídos os seus salários, e atrevo-me a apostar que lá para Março ou Abril essa diminuição de poder de compra de uma enorme fatia da população terá consequências na economia, menos dinheiro significa menos consumo, menos consumo significa menos empregos e menos impostos ... voltaremos a falar de recessão. 

 

Mas entretanto os senhores da Troika ficam contentes, podem encerrar a avaliação e todos fingimos que não se passa nada.. pelo menos até que os salários de Janeiro cheguem ao Banco e o dinheiro ainda chegue para menos dias.

 

Sei que me vou repetir, mas  custa-me a entender que isto aconteça, das duas uma: ou não há no governo quem seja capaz de ler e interpretar correctamente a constituição, ou só tentam fazer passar leis que se sabe à partida são ilegais, para calar a Troika e os credores... não sei qual das duas opções será pior, mas nenhuma delas mostra competência e/ou seriedade.

 

Mas sou capaz de concordar com o Lyndon Johnson, temos os governantes que elegemos...

 

Jorge Soares

publicado às 21:47

Rui Machete

 

Imagem do Público

 

E vai mais um, depois do Relvas, da ministra do Swaps, dos inúmeros senhores que teimam em limpar dos seus currículos as passagens pelo BPN, depois das muitas histórias das acções da SLN, agora este senhor decidiu que em nome da diplomacia tudo é válido, até acabar com a separação de poderes e até fazer tábua rasa sobre as decisões dos juízes.

 

Ante a indignação de meio país, a procuradora geral já veio dizer que com ela ninguém falou, resta saber se o senhor ministro tem outras fontes na PGR ou se simplesmente achou que ninguém ia dar pelas palavras dele e por tanto podia dizer uma ou outra mentira em nome da diplomacia.

 

Não faço ideia a que processos se estaria o senhor a referir, nem se referem coisas muito ou pouco graves, mas não me parece que os processos que correm nos nossos tribunais contra cidadãos de qualquer país possam estar de alguma forma nos temas abordados pelo ministro dos negócios estrangeiros e muito menos podem de alguma forma ser objecto de algum pedido de desculpa.

 

Hoje Cavaco Silva veio dizer que "ninguém está acima da lei nem há cidadãos de primeira e de segunda", ficamos então à espera que ele tome alguma medida com respeito a quem faz da mentira uma forma de governo, já que esperar que algum destes senhores se demita, é pura ilusão.

 

Senhor presidente da República, estamos à espera.... (sim, eu sei, é melhor esperar sentado)

 

Jorge Soares

 

publicado às 12:18

A montanha pariu um Portas

por Jorge Soares, em 21.07.13

Presidente mantém governo

Imagem do Público

 

E no fim, voltamos ao inicio, afinal andamos três semanas às voltinhas, com conversas da treta, negociações de chacha, para nada, o Senhor presidente na hora das decisões escolhe sempre o mal menor... esquecendo que há 10 dias tinha dito que este governo não tinha condições para levar o país a bom porto... esquece também que o mal menor não deixa de ser um mal.

 

Cavaco decidiu manter o governo em funções até ao fim da legislatura, resta saber qual governo, o de antes da renuncia de portas? Outro qualquer formado por PSD e CDS? O que Passos Coelho lhe apresentou com Portas a Vice ministro e que ele não aceitou?

 

Neste ultimo caso, Paulo Portas saiu como único vencedor de tudo isto, foi ele que causou a crise ao demitir-se irrevogavelmente, no fim será empossado como vice ministro, terá muito mais poderes e controlará a pasta da economia.

 

Cavaco diz que é necessário que o governo aplique políticas de incentivo à economia e ao crescimento do emprego, que no fundo era o que dizia portas na sua carta de renuncia, mas não terá sido isso que pediu o PS e que levou ao fracasso das negociações?

 

Será que era mesmo preciso estarmos quase três semanas à nora para isto? Era mesmo necessário criar desconfiança nos mercados, fazer aumentar os juros e termos o país político parado durante três semanas? Quanto custou tudo isto ao país?

 

Três semanas, muita conversa, muita treta e no fim, a montanha pariu um Portas

 

Jorge Soares

publicado às 21:07

Quem se importa com os professores?

por Jorge Soares, em 06.06.13

Quem se importa com os professores

 

Imagem de aqui 

 

Não, não sou professor, mas tenho ouvido e lido com algum espanto a forma como o ministro da educação, alguns pais e hoje até Cavaco Silva, olham para a greve que se anuncia nos dias dos exames nacionais.

 

Cavaco e o ministro Nuno Crato acusam os professores de utilizarem os alunos, e há um coro de gente que pede para que a greve seja noutra altura... noutra altura quando? Uma greve que não prejudique ninguém serve para quê? Para que quem faz greve perca um dia de salário? Se não se prejudica ninguém, qual o efeito da greve?

 

O presidente da República que parece que só acorda para vir defender o governo, vem dizer que não se podem utilizar os alunos, que "os estudantes não podem ser meios para atingir fins”, mas por acaso os professores tem algum outro meio para manifestarem o seu desagrado e indignação que não seja este? 

 

Gostava de ouvir Cavaco Silva falar das condições quase surreais em que se dão aulas em Portugal, das escolas sem dinheiro para reparações, sem dinheiro para fotocópias, do facto de haver escolas onde os alunos tem de levar o papel higiénico de casa, dos roubos e da violência que acontecem dentro e fora dos recintos escolares, de alunas que são violadas pelos colegas de 13 anos... era disso que queríamos ouvir o presidente falar, mas não, ele preocupa-se é em atacar quem utiliza o seu direito à greve para se defender dos atropelos deste governo... se é para isso, mais valia continuar mesmo calado!

 

 

Jorge Soares

publicado às 21:47

Palhaço

Imagem de aqui 

 

Miguel Sousa tavares naquele seu jeito de dizer o que pensa sem pensar muito nas consequências disse ao Jornal Económico que: "o pior que nos pode acontecer é um Beppe Grillo, um Sidónio Pais. Mas não por via militar. Nós já temos um palhaço. Chama-se Cavaco Silva. Muito pior do que isso, é difícil”. 

 

Cavaco não gostou e mandou abrir processo na PGR, parece que Pela lei chamar-lhe Palhaço é um crime de ofensa à honra do Presidente da República, punível com pena até três anos.


Entretanto Miguel Sousa Tavares já pensou melhor no assunto e reconheceu que efectivamente se excedeu..... quanto a mim ele devia ser processado é por todos os palhaços de circo, é que quer-me parecer que eles é que foram verdadeiramente insultados.

 

Jorge Soares

publicado às 15:38

Cavaco lavou as mãos como Pôncio Pilatos

por Jorge Soares, em 02.01.13

Cavaco Silva aprovou o orçamento e depois lavou as mãos.. como Pôncio Pilatos

Imagem do Público 

 

Reza a lenda que há dois mil anos .. mais coisa menos coisa, em Jerusalém ante a insistência do povo na condenação de Jesus à crucificação, entre outras coisas porque este se dizia o filho de deus, Pôncio Pilatos terá dito: "Que se faça a vontade do povo". De seguida lavou as mãos, tentando assim libertar-se da culpa pela condenação de alguém que ele não teria a certeza de ter culpas para tão dura pena.

 

Ontem, no último dia em que o poderia fazer, Cavaco Silva deu o seu OK ao orçamento de estado  mais duro da democracia que com um brutal aumento de impostos, nos condena a todos ainda não à crucificação mas a um via crucis do que dificilmente iremos sair nos tempos mais próximos.

 

Depois qual Pôncio Pilatos dos tempos modernos veio para a televisão justificar o injustificável... como o passado recente não nos mostrasse que na prática o envio para fiscalização posterior não tem efeito nenhum. Lá para depois das férias do verão os senhores do tribunal constitucional vão-nos dizer que sim senhor, o roubo que este governo nos está a fazer não é constitucional... mas  tal como da outra vez, como o assalto já está consumado e os larápios até já deram conta do produto do assalto, fica tudo como está.

 

Não sei se alguém estaria à espera de outra atitude deste presidente da República, para mim era claro como a água, afinal era para isto que o PSD queria: um presidente, um governo e uma maioria.  Assim podem pôr e dispor a seu bel prazer... e a culpa meus amigos, nem é deles, é sim de quem votou em Cavaco e neste governo.....

 

2 mil anos depois todos sabemos no que deu aquele lavar de mãos de Poncio Pilatos... era bom que no fim desta história, os cruxificados fossem eles e não nós... mas não tenho esperança nenhuma nisso.

 

Jorge Soares

publicado às 21:08

Cavaco tem medo das criancinhas

 

Imagem do Facebook

 

 

O cancelamento da visita do Presidente da República, Cavaco Silva, à Escola Artística António Arroio, em Lisboa, deveu-se a “um impedimento” relacionado com a função presidencial,

 

Há quem ainda se espante por estas coisas, a mim o que verdadeiramente me espantou foi que em lugar de faltar à visita, não se tenha dado ordens à Policia para retirar a manifestação da porta da escola.

 

Há muito que todos percebemos... ou deveríamos ter percebido, Cavaco Silva não está para se ralar, aconteça o que acontecer, não vai ser por aí que vai vir oposição, ele vai cumprir o seu papel de figura de estado sem fazer muito barulho e tentando chatear o mínimo possível. escusa o povo de vir com apelos ou chamamentos, que ele não está lá para isso e aliás, nem lhe pagam o suficiente para se estar a ralar....

 

Tivesse a manifestação sido de professores ou de trabalhadores e era certo e sabido que tinha sido dispersada pela polícia, como era de crianças e jovens, mandar a polícia de choque tinha ficado mal, logo a solução passou por não colocar lá os pés, é triste mas é assim que as coisas estão.

 

Há quem ache que o senhor foi cobarde, eu acho que foi coerente, aturar o povo é uma chatice e sua eminência não está para se ralar, muito menos com pirralhos.... mas interessa a alguém que aquelas crianças tenham que comer sentadas no chão? ou que as famílias não tenham dinheiro para o passe?... claro que não.. vá, não sejam piegas!

 

Então e um referendo para se acabar com o cargo e estas figurinhas tristes? não?

 

Jorge Soares

 

 

 

publicado às 21:21

Neste país é complicado ser votante!

por Jorge Soares, em 07.01.11

Cavaco Não, vote noutro qualquer

 

É por demais evidente que eu não gosto do Cavaco, não é de agora, acho que por trás de toda aquela arrogância e aqueles ares de superioridade moral, há um politico medíocre, um governante trapalhão e depois de toda esta trapalhada das acções compradas a preço da uva mijona e vendidas a preço de ouro, nem a suposta seriedade escapa. A forma como ele decide que está acima de todos nós e por isso não tem que dar cavaco a ninguém sobre as suas acções não é de alguém sério, é sim a fuga para a frente.... E acho incrível como apesar de tudo isto, da trapalhada das escutas a Belém, das explicações idiotas sobre a lei do casamento homossexual e de tudo o resto, as pessoas continuam a olhar para ele como se de uma vaca sagrada se tratasse.

 

O Fernando Nobre é um pára-quedista que acha que para se ser governante basta ter-se um passado de bom samaritano, se dúvidas havia sobre a sua capacidade politica e a sua suposta diferença, basta ver o que aconteceu comigo e com a minha fotografia, para se perceber que de diferente nada, pura arrogância, para a politica fazem falta pessoas com bagagem politica, pára-quedistas já basta os que vieram do futebol.

 

Sobre Francisco Lopes não tenho muito a dizer, não o conhecia e para ser sincero, o que se viu até agora foi muito pouco, de Defensor Moura, idem idem, aspas aspas.

 

Depois há aquele senhor da Madeira e uns quantos mais de que pouco se houve falar... e há Manuel Alegre, um homem de esquerda, um homem com um passado politico, mas será um homem de estado? Com todo o respeito pelo senhor e pelo seu passado de luta contra a ditadura, eu não acho, e também não gostei lá muito de como se desenvencilhou da história da publicidade do BPP. Para ser sincero, eu acredito que ele tenha sido enganado por quem lhe pediu o texto, mas a forma como primeiro disse que devolveu o cheque, que depois afinal foi recebido e depositado e devolvido com outro que não se sabe bem se foi levantado ou não... foi mau, muito mau.  Talvez de todos seja o menos mau... mas que raio de país é este em que para eleger um Presidente da República temos que votar no menos mau?

 

Faltam 15 dias para as eleições, até agora de campanha politica zero, só ataques e contra-ataques, de ideias para o país, de formas de tornar o país mais governável, de formas de ajudar o governo a sair desta crise, zero. Esperemos que até ao dia 23 as coisas melhorem porque como estão as coisas, votar no menos mau ou só para que como diz a imagem, votar para que vá para lá outro qualquer... é mau, muito mau.

 

Jorge Soares

publicado às 22:23


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