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Porque: "A vida é feita de pequenos nadas" -Sergio Godinho - e "Viver é uma das coisas mais difíceis do mundo, a maioria das pessoas limita-se a existir!"
Cada vez mais me convenço que eu tenho uma visão do mundo e da sociedade, ou muito à frente... ou muito atrás, não é definitivamente deste tempo, disso tenho a certeza.
Ontem à hora do almoço falávamos do casamento "real", do seu mediatismo e do exagero de tudo o que girou á sua volta, desde o muito dinheiro (mal) gasto, até às muitas horas perdidas por meio mundo que em dia de trabalho ficou especado frente ao televisor a ver como duas pessoas, quanto a mim normalíssimas, participavam numa peça de teatro encenada em nome de algo que definitivamente não faz o menor sentido... a realeza.
Existem uma série de motivos que podem tornar alguém importante e merecedor da minha admiração: atletas que conseguem superar todos os outros e são os melhores na sua especialidade, pessoas que com a sua arte conseguem criar obras únicas, pessoas que sacrificam a sua vida pessoal em prol da sociedade, alguns governantes que conseguem levar paz e bem estar ao seu povo, cientistas que utilizam o seu tempo e a sua inteligência para proporcionar bem estar a todos nós... pouco mais.
Está bom de ver que ninguém da casa real britânica cabe nesta lista, reis, rainhas princesas, príncipes... para mim são pessoas banalíssimas. Tirando raras excepções, se olharmos para as várias casas reais europeias, não vemos ninguém que se destaque pela positiva no que quer que seja. Não há um grande desportista, um grande artista, um grande médico, nem sequer um grande soldado. São pessoas completamente medianas e banais, que não fosse a importância artificial que se lhes dá, não sairiam do anonimato. Isto apesar de na maioria dos casos serem pessoas que têm muito mais condições e oportunidades que a maioria dos seus concidadãos.
As pessoas falam-me de príncipes e princesas como se fossem uns seres especiais, juro que não consigo entender o que tem de especial esta gente. Alguém me explique, para além do apelido e do berço de Ouro em que nasceu, o que distingue este William que agora se casou de qualquer outro jovem britânico ou Europeu?
Ora, sendo ele uma pessoa normal e banal, o que faz dele um príncipe e de todos os jovens do seu país plebeus?, porque tem ele direito a ser rei e todos os outros não? E porque é que sendo eles personagens banalissimos, há tanta gente que pelos vistos sonha ser como eles... ou seja, banais?
Jorge Soares
Vocês desculpem lá a minha ignorância, mas alguém me quer explicar qual a importância dos noivos e a sua influência no mundo para que este casamento tenha tido a cobertura a nivel mundial que teve? Como é que nesta fase da vida ainda há tanta gente que acredita em histórias de principes e princesas? Com tantas coisas importantes e reais que há no mundo... poupem-me!
A imagem veio do Facebook... e é no minimo.. estranha
Jorge Soares