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Jesus é uma miragem

por Jorge Soares, em 28.02.16

af_cartaz_jesus_2_0.jpg

 

Imagem de Esquerda Net

 

Disclaimer, eu sou ateu, Deus não existe, ponto final (vão ler o post), dito isto, vamos ao que interessa.

 

Gosto muito mais do cartaz  do Outdoor do que deste, é de igualdade que se fala, a promulgação da lei que permite a adopção por casais do mesmo sexo é um marco, todos gostaríamos que fosse o fim da desigualdade e da discriminação, sabemos que é só mais um passo, um passo muito importante,  mas também  que falta muito por fazer.

 

É assim que entendo o cartaz com a imagem de Jesus Cristo: é uma pedrada no charco, uma forma de chamar a atenção.. e não há dúvida que o conseguiu, com esta imagem e todo a poeira e o barulho levantados, não há forma que o país passe ao lado do assunto.

 

Evidentemente há por aí muita gente que se sente ofendida, não percebo porquê, pensei que a indignação com os infiéis era coisa de muçulmanos radicais... vai-se a ver e há católicos radicais por cá... esperemos que não tenham armas debaixo das batinas.

 

A meio da tarde, num comentário do Facebook sobre a imagem li o seguinte:

 

"O mundo será um dia melhor quando a maioria das pessoas perceber que a ofensa é da responsabilidade de quem se sente ofendido. Se uma pessoa não se sentir ofendida, não existe ofensa... e qualquer pessoa se pode sentir ofendida com qualquer coisa, tenha ou não tenha havido intenção de a ofender! A dificuldade de aceitar críticas e a falta de sentido de humor é demasiadamente limitativa e uma coisa muito triste."

 

Para quem é crente, Cristo deveria representar a fé e a tolerância, não é nada de novo, mas hoje, uma  vez mais, ficou à vista que 2000 anos de religião católica conseguiram que esses princípios sejam letra morta, bastou uma imagem e uma frase para percebermos isso.

 

Ainda por cima é suposto ser verdade, para quem acredita, ele teve mesmo dois pais... e uma mãe ... virgem!

 

Jorge Soares

publicado às 21:59

Onde nasceu o Carnaval?

por Jorge Soares, em 08.02.16

Carnaval

Imagem minha do Momentos e Olhares

 

Ao contrario do que muita gente possa pensar, o Carnaval não é uma festa inventada pelas mulatas esculturais no Brasil, também não é uma tradição católica e não tem nada a ver com a Quaresma e o jejum, que são invenções bem mais recentes.

 

A origem da tradição do Carnaval remonta à Grécia antiga, por volta de 600 antes de Cristo com o aparecimento da agricultura, os antigos gregos festejavam mais ou menos nesta altura a fertilidade e produtividade dos solos. Desde o século VII antes de Cristo, quando se festejava o culto a Dionísio e até ao ano 590 d. c., festejava-se o Carnaval pagão.

 

O festejo com folias e máscaras tem origem no antigo Egipto, onde os foliões se juntavam à volta da fogueira. Do Egipto a tradição espalha-se pela Grécia e  Roma antigas e é nesta altura em que o sexo e as bebidas se incluem na tradição. A festa funcionava como uma válvula de escape para a intensa luta entre classes sociais.

 

No Ano 590 depois de Cristo, a igreja católica decide incorporar a festa como um evento religioso numa tentativa de a controlar, já que era considerada um evento libertino e pecaminoso.  Em 1545, o Concilio de Trento reconhece o Carnaval como um evento de rua e popular e define a data em que se deve festejar. Isto para evitar que coincida com a Páscoa.

 

O Carnaval ocorre sempre 40 dias antes do Domingo de Ramos, que se festeja na semana anterior à Pascoa. A Pascoa católica por sua vez, ocorre sempre no primeiro fim de semana a seguir à primeira lua nova da Primavera.

 

O Carnaval foi levado para o Brasil pelos Portugueses, ainda que quem der uma olhadela pela maioria dos Carnavais que por cá se festejam, fique com a certeza que foi ao contrário... e este ano com o frio que está, causa arrepios só de olhar.

 

Jorge Soares

publicado às 23:20

O que festejam os ateus no natal?

por Jorge Soares, em 08.12.15

Natal Ateu

 

Há por aí quem não consiga entender o verdadeiro significado do natal, não, não tem nada a ver com meninos, reis magos, estrelas e manjedouras... pelo menos para mim não tem.

 

Escrevi o texto abaixo em Dezembro de 2009,,,, já choveu alguma coisa desde  essa altura, mas nada mudou...

 

Há uns anos... bem, há muitos anos, quando a internet dava os primeiros passos, a Atarraya era uma mailing list de estudantes venezuelanos no estrangeiro, um sitio onde discutíamos tudo e mais alguma coisa. Já nem sei como fui lá parar, no natal sugeri que trocássemos postais de natal, o Brito era o intelectual da lista, vivia no Japão e nunca me vou esquecer a resposta dele:

 

- Jorge, eu sou ateu e não festejo o natal, mas terei todo o gosto em enviar-te um postal para o dia dos inocentes.

 

O dia dos inocentes é o equivalente latino-americano do dia das mentiras, festeja-se a 28 de Dezembro.

 

Acho que todos sabem que sou ateu, não acredito em deus e muito menos num Jesus Cristo nascido numa manjedoura que mais tarde ressuscitou de entre os mortos. Na semana passada e em jeito de provocação, a Stilleto a propósito do meu post sobre o nosso natal, dizia que não entendia o que festejam os ateus nesta altura.

 

Não sou tão radical como o Brito, eu festejo o natal, não o natal religioso, esforço-me por não festejar o natal actual, o do consumismo, mas festejo o meu natal, o da festa da família e porque não?... O das tradições. Até porque muito antes da existência do cristianismo já por esta altura se festejava o solstício do Inverno, o renascimento da natureza que resultará de os dias começarem a ser maiores. Com o tempo a tradição foi mudando e a igreja, como em muitas outras das suas celebrações,  apropriou-se destas datas para a sua festa de natal.

 

O que festejo eu?...para mim o natal é uma festa familiar, a altura de reunir as famílias, de partilhar afectos e presentes. Para mim ser ateu não significa renegar tradições, a ceia de natal, o bacalhau com batatas, bilharacos, rabanadas, pan de jamon, bolo-rei. Troca de presentes à lareira, árvore de natal e presépio, haverá quem diga que algumas destas coisas são tradições católicas, todas estas coisas ou já existiam há 2000 anos ou tem menos de 200 anos.... tirando talvez o presépio, tudo o resto tem a ver com a família e connosco e nada que ver com a igreja.

 

Cá  em casa, e por agora,  o único ateu sou eu .. e faz parte da minha forma de estar no mundo, o respeito das crenças das pessoas que estão à minha volta... natal incluído e se há coisa que não festejo é o dia dos inocentes... nem o das mentiras.

 

Jorge Soares

 

PS: Cá em casa já não sou o único ateu.. e só não somos mais porque há quem apesar da sua inteligência e perspicácia, se recuse a falar ou sequer a pensar no assunto.

publicado às 22:34

 

"allahu akbar", deus é grande, foram estas as palavras que ficaram na memória das pessoas antes de começarem os disparos num dos atentados múltiplos de esta noite em Paris.... 

 

60 mortos contabilizados até agora, não se sabe quantos feridos, entre 60 a 100 pessoas sequestradas numa sala de espectáculos, são estes os números do terror numa noite de sexta-feira em Paris.

 

Por vezes temos a tendência de olhar para o mundo em que vivemos e dar por garantido que não há volta atrás, que a época em que se matava e morria em nome de deus e da  religião era algo que tinha acontecido no passado e que não voltaria a acontecer,... depois acontecem estas coisas e percebemos que afinal parece que não aprendemos nada.

 

Durante o dia a noticia tinha a ver com a morte cirúrgica, de um senhor que ficou conhecido pela forma despiadada como fazia o papel de carrasco do estado islâmico, pelos vistos do outro lado não há mortes limpas nem inocentes, todos somos culpados e merecemos morrer,.. 60 mortos, há de certeza batalhas na Síria e no Iraque onde participam centenas de soldados e onde não morre tanta gente... 

 

Há uns dias, depois da queda do avião Russo, alguém me dizia que passou a ter medo de andar de avião, há pouco no Facebook alguém se mostrava assustado ante a perspectiva de ter que viajar a uma cidade europeia. Parece que começamos  a tomar consciência de que esta guerra nos afecta a todos e não é algo que só acontece na televisão?

 

De  repente acordamos para uma dura realidade, ninguém em lado nenhum está  livre que um maluco armado em mão de um deus qualquer, desate disparar.

 

Será que é nestas alturas que ficamos a perceber o que sentem os refugiados e o que os faz correr e fugir em busca de um lugar qualquer onde se possa viver longe de atentados, armas, tiros e fanáticos religiosos?

 

Quando vamos deixar de olhar para os nossos umbigos e perceber que o que está a acontecer é um problema do mundo inteiro e não da Síria e do Iraque?

 

Jorge Soares

 

 

 

publicado às 23:03

Não deixem ir a eles as criancinhas

por Jorge Soares, em 11.10.15

padre.png

 

Imagem do Sol

 

“Eu conheço as crianças. Infelizmente há crianças que procuram afeto porque não o têm em casa e, quando encontram um padre, este pode ceder à tentação. Eu compreendo isto”

 

A frase acima foi retirada da notícia do SOL e terá sido dita por Gino Flaim um padre italiano de 75 anos. Há coisas que são difíceis até de comentar. Este senhor tem 75 anos, imagino que será padre há qualquer coisa como 50 anos, neste tempo todo, quantas crianças lhe terão passado pelas mãos... quantas vezes terá ele cedido à tentação?

 

O papa Francisco será uma pedrada no charco, mas a igreja é feita de muitas pessoas como estas, como é possível que alguém tente culpar as crianças  pelos abusos de adultos? 

 

Padre vem do latim patre, pai, como é possível que alguém que deveria ser um pai, um pastor, possa olhar para o afecto que as crianças procuram como uma forma de tentação?

 

Declarações como esta mostram que apesar de todo o esforço que o Papa Francisco está a fazer, falta muito mais por fazer, há ainda no seio da igreja muita gente que pratica e protege este tipo de atitudes, e fazem falta muito mais que palavras, não só por parte da igreja mas por parte de todas a sociedade para combater este crime horrendo.

 

Por favor, Não deixem ir a eles as criancinhas.

 

Jorge Soares

 

publicado às 22:22

papafrancisco.jpg

 

Imagem de aqui

 

“Um mundo onde as mulheres são marginalizadas é um mundo estéril, porque as mulheres não somente trazem a vida, mas transmitem a capacidade de ver mais além, elas veem mais além."

 

Papa Francisco após o Angelus no dia 8 de Março de 2015, dia internacional da mulher.

 

Acho que não há grandes dúvidas para ninguém que ao longo da sua história a  igreja sempre marginalizou o papel da mulher, relegando-a para um papel secundário, longe da hierarquia e longe do poder.

 

Será que o Papa Francisco com toda a humildade e proximidade que o caracteriza tem a noção do alcance das suas palavras? Terá ele a noção que apesar de faltar ainda uma boa parte do caminho, o resto do mundo está muito mais próximo de reconhecer a importância do papel da mulher na sociedade e que a igreja é uma das últimas instituições que tarda em reconhecer esse papel?

 

Estará Francisco consciente de que a igreja é cada vez mais uma instituição estéril?

 

Jorge Soares

publicado às 23:01

Mãe, o que é ir à missa?

por Jorge Soares, em 25.02.15

Imagem minha

 

Um destes dias, já não sei a propósito de quê, a D na sua infinita curiosidade saiu-se com o seguinte:

 

- Mãe, o que é ir à missa?

 

A minha meia laranja ia tendo um fanico, e a seguir teve mesmo quando olhou para mim e eu disse:

 

- Finalmente à terceira fizemos o trabalho como deve ser! 

 

Ela ainda tentou argumentar, mas eu como quem não quer a coisa, lembrei-lhe como tinha corrido a experiência do N. e a R. com os escuteiros e a catequese (ver este post), deve ter funcionado, não se voltou a falar do assunto.

 

Os meus filhos são os três baptizados, a mais nova já tinha sido baptizada quando chegou cá a casa e os mais velhos são porque a P. e uma parte da  família faziam questão, a mim tanto se me dá que o sejam ou não, a educação que sempre pensei para os meus filhos não tem nada a ver com religião. Sempre tentei educar com o exemplo e se possível ensinando os meus filhos a pensar por sí, se no fim eles por si e pela sua cabeça chegarem a uma religião qualquer, isso é problema deles, mas se for pelo meus exemplo, não irão de certeza absoluta precisar de igreja ou religião para nada.Eu não preciso mesmo.  Ninguém é melhor pessoa por acreditar ou não em deus, pessoas boas e más há em todas as religiões do mundo e evidentemente entre os ateus.

 

Porque é que me lembrei de tudo isto, porque hoje pelo meu facebook passou o seguinte artigo: Famílias sem religião estão fazendo um trabalho melhor do que as demais

 

Trata-se evidentemente de um artigo sobre vários estudos feitos nos Estados Unidos, vale o que vale, mas não deixa de ser interessante olhar para as várias conclusões, vejamos:

 

-apresentam muito mais solidariedade e proximidade emocional entre pais e filhos

 

-A maioria parecia viver vidas plenas caracterizadas por uma direcção moral e um sentido de que a vida possui um propósito.

 

-têm seus próprios valores morais e preceitos éticos, entre eles a solução racional de conflitos, autonomia pessoal, livre-pensamento, rejeição de punições corporais, um espírito de questionar tudo e, principalmente, empatia

 

- tratar os outros como gostaríamos que fôssemos tratados. Este é um imperativo ético antigo e universal, e não há nada nele que force a crença no sobrenatural

 

-Quando estes adolescentes se tornam adultos, eles tendem a apresentar menos racismo que seus colegas religiosos

 

-Os adultos seculares têm uma tendência maior a compreender e aceitar a ciência do aquecimento global, a apoiar a igualdade feminina e os direitos dos gays.

 

-No cenário internacional, países democráticos com os menores níveis de fé religiosa são também os que têm as menores taxas de crimes violentos e gozam de bem estar social relativamente alto

 

Ora, a mim parecem-me argumentos suficientes, mas muito mais importante que tudo isto é o facto de eu querer que os meus filhos aspirem a ser pessoas cultas e integras com consciência, não por medo às consequências do pecado ou aos castigos divinos e sim porque essa é a forma correcta de se viver.

 

Jorge Soares

publicado às 23:25

Há quem chame a isto guerra santa???!!!!

por Jorge Soares, em 03.02.15

isis-burnt.jpg

 

Imagem do ABC

 

Hoje foi notica a morte do piloto Jordano capturado pelo estado islâmico na Siria, Moath al-Ksasbah em Dezembro passado pilotava um F16 quando foi abatido sobre território sirio, segundo as imagens hoje divulgadas nas redes sociais, foi  colocado dentro de uma jaula de ferro, regado com um liquido inflamável e incendiado.

 

Não consigo conceber como é que alguém consiga fazer algo assim a um ser humano e depois diga que combate uma guerra santa... haverá algum deus que entenda que se mate desta forma em seu nome?  Haverá alguma religião que desculpe actos como estes ao seus fieis? Em nome de quê?

 

Guerra Santa, a sério?

 

Jorge Soares

publicado às 23:11

Imagem do Pontos de vista

 

Raif Badawi é blogguer e co-fundador do site Rede Liberal Saudita, segundo quem o condenou é culpado de: ser activista dos direitos humanos, ateu, criticar o poder dos líderes religiosos da Arábia Saudita e a sua ingerência na vida politica no país. Por estes crimes foi condenado a 10 anos de prisão e a receber 1000 chicotadas que deverão ser dadas em público ao longo de 20 semanas. A mulher e os dois filhos fugiram entretanto para o Canadá com medo de represálias por parte das autoridades sauditas e/ou fanáticos religiosos.

 

Há uma semana atrás recebeu as primeiras 50, na sexta feira passada, a pedido dos médicos da prisão,  foram adiadas as segundas 50 devido a que as feridas das primeiras ainda não tinham sarado o suficiente.

 

Tal como Raif eu sou blogguer, quem me lê sabe que sou ateu, que muitas vezes critico os lideres religiosos portugueses e mundiais, e é habitual criticar o governo e o presidente da república... felizmente vivo num país onde ainda existe liberdade de expressão, é possível pensar, ter opinião e onde os castigos com chicotadas foram abolidos algures no século XIX quando por cá terminou a idade média.

 

Há muita gente que não percebeu o porquê da gigantesca manifestação em Paris, ou o que significa "Je suis Charlie", aqui está a explicação. Tal como explicava há pouco à minha filha adolescente e blogguer recente, se cedermos agora, se formos na conversa idiota do "Eles estavam a pedi-las", o mais certo é que a seguir usem a força para calar os bloguers ocidentais, depois serão os jornais normais, e quando dermos por nós  terminaremos todos em silêncio com medo das chicotadas.

 

A liberdade de expressão é um bem precioso, a maioria das pessoas nem dá pela sua existência no dia a dia, em Portugal, como em muitos outros países, custou muitas vidas e muito sofrimento para poder ser conquistada, é portanto um direito do qual não podemos de forma alguma abrir mão.

 

A Amnistia Internacional já condenou esta pena e tem em curso uma campanha e uma petição que exige a libertação imediata do ativista.

 

#FreeRaif

Jorge Soares

publicado às 20:59

Está aberta a guerra santa ao boneco de neve!

por Jorge Soares, em 13.01.15

Imagem minha do Momentos e olhares

 

Fosse eu o Gustavo Santos e a esta hora estaria a dizer mal da minha vida, há uns dois ou três anos numa passagem pela serra da estrela num dia em que  havia a neve suficiente para se fazer umas bolas, paramos o carro na berma da estrada e entre toda a família pusemos mãos à obra, o resultado é o que está à vista ali na fotografia, não é um daqueles bonecos dos desenhos animados enorme e com nariz de cenoura, mas é um boneco de neve à medida portuguesa, pequenino como o país e de acordo com a quantidade de neve que por cá cai.

 

Hoje descobri que com aquela brincadeira, eu e o resto da família estivemos a "... promover a luxúria e o erotismo

 

Segundo o  sheikh Mohammed al-Munajjid, um conhecido clérigo islâmico da Arábia Saudita, “não é permitido fazer uma estátua de neve, nem que seja por diversão" porque isto vai contra a lei islâmica.

 

A julgar pela quantidade de jornais, especialmente americanos, que não se atreveram a publicar as caricaturas do Charlie Hebdo, não fosse alguém ficar ofendido, está-se mesmo a ver que os bonecos de neve são uma espécie em extinção... é que ninguém se quer pôr a jeito.

 

Brincadeiras à parte, tudo o que é demais é exagero, gostava que alguém me explicasse qual a lógica de uma coisa destas, como é que deus, o profeta ou lá o que seja, se podem chatear com um simples boneco de neve?.. e como é que uma figura feita juntando e amontoando bolas de neve, podem promover a luxúria e o erotismo?

 

Eu entendo que as pessoas queiram respeitar a sua religião e os religiosos, mas há alguma forma de levar a sério pessoas que levam as palavras e as escrituras à letra até este ponto?

 

Quanto a mim, não sei se o pobre boneco da fotografia  será o suficiente ou não para ter enfurecido algum terrorista radical... mas pelo sim pelo não, juro que só nos estávamos a divertir e não estávamos a gozar com deus ou profeta algum.

 

Jorge Soares

publicado às 22:20


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