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Porque: "A vida é feita de pequenos nadas" -Sergio Godinho - e "Viver é uma das coisas mais difíceis do mundo, a maioria das pessoas limita-se a existir!"
Imagem do Pontos de Vista
A imagem acima apareceu-me ontem ao fim do dia no Facebook, já por si é uma imagem forte, ontem era ainda mais forte, porque foi um dia em que pudemos ver todo o fausto e o luxo em que vivem muitos dos que todos os dias enchem a boca com palavras cheias de intenção mas que na realidade não passam disso, de palavras.
Hoje a Golimix deixou-me o seguinte comentário no post que fiz com a imagem no Pontos de vista:
"Estavas à espera de um Papa que tirasse o seu anel, que vale uma pipa de massa, que retirasse regalias do Vaticano e acabasse com a excentricidade da Igreja para ajudar, para fazer a mensagem que "teoricamente" pregam?"
Na realidade eu não esperava nada, nem deste papa, nem dos anteriores, não há muito a esperar, estiveram 115 gajos encerrados no luxo quase pornográfico do Vaticano para decidir quem será o galo que se sentará a seguir sobre o pote de ouro.
Esses 115, juntamente com muitos outros, vivem como príncipes há vários anos, todos os dias pregam ao mundo mas não se privam de nada, nem a eles nem ao séquito que os rodeia. Como é que alguém pode esperar que algum destes senhores mude o que quer que seja?
Alguém acha que alguma das crianças da fotografia sabe quem é o papa?, é claro que não, eles estão preocupados com coisas muito mais importantes, ter o que comer por exemplo. Mas ninguém duvida que todos os cardeais sabem da existência destas crianças, e alguma vez algum se privou do que quer que fosse para tentar acabar com situações como as que se vêem acima?
Com o dinheiro que se gastou nestes últimos dias em Roma quantas crianças se alimentariam durante um ano?
É claro que eu não espero que ele venda o anel... mas se o fizesse e o convertesse em pão para os pobres seria sem dúvida nenhuma digno da minha admiração, até lá, não passa de um ditador mais, idolatrado por muitos sem que se perceba porquê, afinal o que fez ele até agora para merecer tantas loas e aclamações? Agora está sentado num trono de ouro enquanto há zonas do mundo em que as crianças tem que lutar para terem cesso a umas migalhas de pão.
Para mim a existência de um papa e de tudo o que o rodeia é só mais uma prova de que deus não existe, porque de certeza absoluta que não há nem homem nem deus nenhum que aguente a utilização do seu nome em vão como o fazem estes senhores todos os dias.
Jorge Soares
Imagem minha do Momentos e Olhares
Vou começar por eles... e elas, já aqui falei do assunto, foi neste post e agora confirmei a opinião que já tinha. Ao contrário da opinião geral, que até já foi dada nos comentários dos posts anteriores, eu continuo na minha, não lhes acho nada de especial. É claro que há mulheres bonitas, como há em todos lados, mas aquela ideia da beleza e do glamour, de que em cada italiana há uma Sofia Loren, é o maior mito que há em Roma. Para quem acha que vai a Roma e vai andar de queixo caido e sem saber para onde se virar, desengane-se, não, não há uma morena de cortar a respiração em cada porta.. aliás... continuo a dizer, quem que ver mulheres bonitas e de fazer desviar os olhares... vá a Caracas, ou na Europa, a Praga.
Acabo de descobrir por acaso, nesta noticia do ionline que na Itália quem entrega os presentes não é o pai natal é La Befana, uma bruxa simpática. Isto explica porque é que na Feira da Piazza Navona e um pouco por toda Roma, havia imensas bruxinhas à venda, uma outra forma de viver o natal e o menino Jesus. De resto, apesar de já estarmos em Dezembro, havia poucas ruas com iluminações de natal e não vi nem pais natais a subir pelas janelas nem pendões com o menino Jesus.
Os italianos serão o povo mais parecido connosco que existe, estar em Roma é um bocadinho como estar em casa, tirando que a maioria das coisas são um pouco mais caras. Das coisas que mais me impressionaram, para além dos monumentos e da monumentalidade da cidade, foi o preço das casas, nas montras das imobiliárias não se conseguia encontrar um apartamento por menos de 800000 (oitocentos mil) euros, sendo que a maioria ia muito para além do milhão, o mesmo para os alugueres, alugar um estúdio em Roma não custa menos que 1500 euros por mês. Se alguém está a pensar mudar-se para lá, trate de ganhar o euromilhões antes, é que se por cá para ter casa é preciso ficar a pagar o resto da vida... com preços destes, nem imagino como seja possível.
Das coisas que mais estranhamos é a forma como eles não param nas passadeiras, e não importa se está lá a policia ou não, as ruas são das motas e dos carros e as passadeiras estão lá para que se saiba onde é a zona que temos para tourear as motas, scooters, lambretas e tudo o que anda sobre rodas em Roma...eles não param... e os peões se não querem ser atropelados, tem que saber correr.
A comida é um capitulo especial, come-se bem em Roma, não será preciso dizer que as pizzas e as pastas são omnipresentes, é claro que a grande maioria dos restaurantes e trattorias está formatada para o turismo, mas com alguma paciência consegue-se encontrar sítios mais tradicionais e a um preço mais ou menos razoável. Nós o máximo que pagamos por um jantar para duas pessoas foi 50 Euros.
Para andar na cidade recomenda-se os transportes públicos, especialmente os autocarros, o Metro passa mais ou menos distante do centro, só há duas linhas. Uma coisa que me chamou a atenção foi o aspecto deste, muito parecido com o Metro escuro e cinzento que encontrei em Lisboa em 1990.. que nada tem a ver com o que existe actualmente. O preço é único para autocarros e metro, 1 Euro, por 4 Euros compra-se um bilhete válido para um dia.
Jorge Soares
PS:Ainda não estão lá todas, mas as fotografias de Roma, estão aqui
Imagem minha do Momentos e Olhares
Uma das coisas que mais me surpreendeu em Roma foi o facto de ser uma cidade com uma diversidade de pessoas que não tinha encontrado em nenhum outro lugar, do que tinha visitado até agora talvez só tenha paralelo em Nova Iorque.
Na recepção do hotel no primeiro dia estava um Chinês, falava um Inglês perfeito, no dia a seguir estava um latino, falamos com ele em espanhol, pelo sotaque pareceu-me Colombiano. No primeiro sitio onde fomos tomar café, um lugar que à primeira vista não se diferenciava de qualquer outro café da cidade, eram chineses. Para almoçar escolhemos um dos milhares de lugares onde vendiam fatias de pizza... não percebi bem de onde eram, mas pareceram-me Hindus ou Paquistaneses.
Pelas ruas os vendedores de Castanhas tinham ar de ter vindo de algures a Oriente, nos mercados e feiras de rua era possível ver todo um arco iris cultural, negros Africanos, latinos da América do Sul e Central, chineses, Árabes do Norte de África, alguns argentinos, um sem fim de cores e culturas.
Mas não é algo que se veja só nas lojas e comércio, ao andar pela cidade ou nos transportes públicos encontramos muitíssimos jovens com ar oriental, com o aspecto mais italiano possível e muitas vezes em grupos com outros jovens, num sinal de integração na sociedade que me fez lembrar os meus tempos de juventude em Caracas.
O nosso mundo está cada vez mais pequeno, todo este fluxo de emigrantes e a sua rápida integração nos países de acolhimentos farão com que num futuro que não estará assim tão distante, a humanidade integre uma sociedade homogénea e indiferenciada... terá de certeza muitos menos conflitos e discriminações e muito mais possibilidades de ser feliz.
Jorge Soares
Assim de repente, apetecia-me um cappucino, este é de um café Romano ali bem perto da piazza Venezia, mesmo na esquina da Via 4 Novembre e da Via di Santa Eufémia, não será de certeza o melhor capuccino de Roma, mas foi o melhor que tomamos por lá, cremoso e com um suave sabor a chocolate.... arte em café
Passei os últimos 4 dias em Roma uma cidade monumental, a mais monumental das cidade onde já estive, uma cidade onde em cada ruela, em cada recanto, em cada rocha, há séculos de história.... muitos séculos. Já tinha estado em Itália antes, em várias cidades, mas em nenhuma onde como nesta se pode sentir o peso da passagem dos séculos e da civilização.
Andámos Kms, muitos kms e a verdade é que adorei cada momento, fazer a pé uma cidade como Roma é ir descobrindo pouco a pouco recantos e ruelas, em cada esquina há um prédio monumental, ou mais uma igreja com uma fachada grandiosa, ou um prédio antigo com um pequeno detalhe, um terreno onde decorre outra escavação.. ou tantas outras coisas que chega a um ponto que nos limitamos a contemplar, porque não há capacidade para absorver tanta história.
A dado momento dei por mim a pensar como é que tinha havido capacidade para construir tanto e de forma tão rica, a P. esclareceu, durante séculos o império Romano dominou o mundo e todos pagavam tributo para a grandiosidade de Roma, depois outro império floresceu, e o resto do mundo pagou tributo ao papa, o novo imperador, para continuar a manter a grandiosidade de Roma.
Não sei como será no Verão, mas nesta altura Roma é uma cidade visitável e de preços mais ou menos acessíveis para as nossas bolsas, a comida é relativamente acessível, a refeição mais cara que pagamos ficou em 50 Euros para duas pessoas, mas por menos de 10 Euros consegue-se almoçar.. basta gostar de Pizza ou de massas. Os transportes são baratos e muito funcionais.. mas vão por mim, andar a pé é mesmo o ideal... desde que não façam como eu que levei botas de andar... novas.
Em suma, adorei.... e como me apetece um daqueles capuccinos.
Jorge Soares
Tinha lido a noticia no Ionline em modo muito resumido, mais um daqueles estudos que mostram que ainda há muito dinheiro nas universidades, desta vez associa-se o QI, dos homens, que as mulheres não sofrem disso, à infidelidade, mas gostei muito mais da versão que a Liliana Coelho apresentou no A vida de saltos altos, vejamos: Devo-vos dizer, cada vez gosto mais da ciência. Afinal, burras não são as mulheres que ganham um par de chifres. Mas sim os homens. Segundo um estudo da revista Social Psychology Quarterly,divulgado pela BBC, a infidelidade masculina é o mais elementar sinal de burrice Homens que traem as mulheres têm por norma um QI (quociente de inteligência) mais baixo, pelo que inversamente, o comportamento fiel do macho é a prova da evolução da espécie. (Percebem agora porque é que gostamos dos inteligentes?) O estudo sustenta que homens mais espertos têm uma relação de exclusividade sexual, pelo facto de respeitarem a parceira e questionarem crenças. Para o autor da investigação, Satoshi Kanazawa, especialista em psicologia evolutiva da London School of Economics, durante a história o mundo masculino foi maioritariamente poligâmico, realidade que hoje cinge-se praticamente aos países muçulmanos - sinal de que a espécie humana está a evoluir. Já a fidelidade feminina não equivale a maior inteligência, uma vez que as mulheres sempre foram mais monogâmicas.(Lamento amigas dos saltos altos, mas aqui tenho que discordar...traição feminina é burrice à mesma!!) Ora, dada a realidade actual, eu concluiria que a humanidade evolui de forma estranha, não sei se há um estudo sobre o assunto, mas eu diria que na fase de evolução actual da nossa sociedade, não haverá grande diferença entre os números da infidelidade masculina e feminina, de onde concluímos que as mulheres em lugar de evoluir, estão a ficar tão burras como os homens. É claro que cá para mim e por muitos estudos que se façam, nada disto tem a ver com inteligência e sim com educação e respeito por pessoas e comprosmissos.. mas quem sou eu para contrariar estudos cientificos? Mas uma coisa é certa, se os homens tem um comportamento de macho primário, as mulheres são muito mais subtis e sonhadoras, vejam lá este outro post da Paula Cosme Pinto no mesmo blog: O pecado mora no Vaticano .... foi o Vaticano que despertou o lado mais libidinoso que há em mim. Rodeada de morenos extra-perfumados, com óculos Ray Ban, a minha atenção recaiu sobre o homem da batina. Lamento ser tão pouco católica no que toca a isto das atracções, mas ali estava ele: cabelo curto, com aquele sotaque italiano de bradar aos céus, vestido de preto até aos pés, com uma cruz ao peito, sorriso aberto, olhar misterioso e penetrante... mas, para bem dos meus pecados, tudo menos engatatão. Caso para dizer: graças a Deus! Enquanto o Papa falava na janela, os meus pensamentos eram tudo menos religiosos. Qualquer entrada num confessionário naquela fase teria sido uma versão luso-italiana do "Crime do Padre Amaro". Nem com mil "Pai Nossos" de enfiada eu conseguiria voltar a ter lugar no céu. Faço o meu ar mais imaculado enquanto penso no eterno desejo pelo fruto proibido: Afinal, porque será que queremos sempre aquilo que não podemos ter? Ou seja, nós somos machos e pouco inteligentes, mas elas gostam mesmo é do fruto proibido. Jorge Soares PS:Hoje é sexta e eu estava mesmo a precisar de um post suave e divertido PS2:Bom fim de semana