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Para que servem mesmo os debates?

por Jorge Soares, em 10.09.15

debate.jpg

 

Imagem de aqui

Debate:

Discussão em que os discutidores procuram trazer os assistentes à sua opinião.

in Dicionário Priberam

 

Confesso, não vi o debate, não foi desinteresse, foram mesmo valores mais altos que se levantaram...Não vi, mas 24 horas depois parece-me que não perdi grande coisa, primeiro porque já ouvi mil e uma opiniões e é como se tivesse visto, segundo, porque me parece que na verdade, para além da fixação pelo Sócrates, pelos vistos pouco ou nada se esclareceu na hora e meia em que os senhores estiveram a falar.

 

Segundo as noticias entre os três canais, quase 4 milhões de portugueses seguiram o debate, era de esperar que com tal audiência os senhores candidatos a primeiro ministro aproveitassem para tentar esclarecer o país sobre as suas ideias e programas de governo... trazer os assistentes para a sua opinião...  A julgar por tudo o que li e ouvi e pelos comentários das pessoas com quem falei, segundo parece passou-se  completamente ao lado deste objectivo.

 

Ontem a seguir ao debate vinha a conduzir de volta a casa e para ser sincero fiquei na dúvida se os comentários na rádio eram sobre um debate político ou sobre um jogo de futebol, pelos vistos o que mais interessava não era mesmo o que se tinha debatido e sim, quem tinha vencido... Pelos vistos foi um empate, segundo alguns senhores Passos Coelho marcou golos na primeira parte e Costa na segunda.. .e ouvi dizer que na semana que vem vai jogar-se o prolongamento.

 

Os debates deviam servir para esclarecer os portugueses, para ajudar os muitos indecisos a escolher em quem votar, não se trata de um jogo de futebol e não deveria interessar nada quem ganhou ou quem perdeu e sim quem tem as melhores ideias para governar.

 

A mim não me interessa nada quantas vezes se falou do Sócrates ou se o Passos Coelho anda a aprender palavras novas. O que me interessa é saber quais são as ideias para a saúde, a educação, a justiça, como se vai combater o desemprego... O resto só serve para distrair e para ser sincero, farto de distracção ando eu há muito tempo.

 

Senhores políticos, mais trabalho e menos circo, pode ser?

 

Jorge Soares

publicado às 22:22

O melhor do jornalismo em Portugal

por Jorge Soares, em 07.09.15

 

A meio da reportagem (????) alguém brinca com a situação e diz ao espantado estafeta que se calhar era para os apanhados.... será que não era? Eu acho que era, mas o apanhado não era o estafeta, somos todos nós.

 

Que raio de país é este em que a entrega de uma piza às 11 da noite numa casa de habitação tem direito a um directo televisivo de mais de 5 minutos?

 

Isto é jornalismo? A sério? E há jornalistas que se prestam a estas coisas? E pagam-lhes para peças de humor rasca como este?

 

Cá para mim a piza era mesmo o jantar para os jornalistas que agora se mudaram de Évora para Lisboa e como não tinham mesmo nada para dizer, aproveitaram para brincar com o pobre rapaz... ou isso ou o canal é patrocinado pela loja das pizas e isto tudo foi encenado.... com jornalistas destes já acredito em tudo.

 

E um pouco de vergonha e brio profissional senhores jornalistas, não há?

 

Jorge Soares

 

publicado às 22:07

Carta de uma portuguesa Vip

por Jorge Soares, em 18.03.15

hinoaosócrates.jpg

 

Imagem de aqui

 

CARTA DE UMA PORTUGUESA VIP

 

Não contem comigo para deitar abaixo este pedacinho de céu. Não contem.

 

Há muito que reflito sobre esta matéria e parece-me que somos dos povos mais injustos que existem à face da terra. Desgraçadamente tontinhos, sem visão, e sem sabermos dar o devido valor aos valentes compatriotas que se chegaram à frente na condução deste país.


Falta perspetiva à nossa gente. Demasiado agarrada a pormenores.

 

Sofro com Cavaco. Estou desejosa que ele se reforme para, enfim, gozar o descanso que tão bem merece. Ele e a sua Maria, os dois, na marquise, a apanhar sol o dia todo, que dizem que faz muito bem à psoríase. Livre deste povo que nunca há-de reconhecer nem metade do que este santo homem fez pelo país. Nem metade!

 

Já para não falar do Portas, que tem uma mãe que é um amor, e que eu gostava muito de ver na paródia com o Mário Zambujal, naquilo do “ela diz e ele não” nas tardes da Júlia ou nas manhãs do Goucha, já nem sei. Mas mãe assim só podia parir filhos decentes e o Portas ainda vai aparecer, numa manhã de nevoeiro, montado num submarino, com uma velha às costas, a cantar a "garagem da vizinha". Aí é que lhe vão dar o devido valor.

 

Não gostaria de terminar este desabafo sem uma palavra de força ao senhor das finanças que criou a bolsa vip para nossa proteção. Porque isto é uma cambada de invejosos, toda a gente inveja o dinheiro de toda a gente, e ele agiu de boa-fé. Bem-haja.

 

E, como não podia deixar de ser, o meu coração está com Sócrates. Sempre Sócrates. O único. O Tal. O nosso. Estou agora a caminho de Évora, onde vou fazer greve de fome durante a noite, sentadinha num banco a ler a “Confiança no Mundo” e a rezar por ele. Para quem não conhece, deixo o hino. Eu fiz segunda voz e refrão. Modéstia à parte: acho que podíamos concorrer à eurovisão.

 

Grândola Vila Morena SEMPRE.

Maria da Silva

 

Vídeo do Hino ao José Sócrates: 

 

 

 

Retirado do Facebook da Carla 

publicado às 21:59

Queremos mesmo políticos sérios?

por Jorge Soares, em 08.03.15

mafalda.jpg

 

Imagem de aqui

 

Os dois posts da semana passada sobre Passos Coelho (este e este),  os seus esquecimentos  e atrasos no cumprimento das suas obrigações com a segurança social e o fisco, tiveram honra de destaque no Sapo (obrigado pessoal do SAPO) e como tal para além das milhares de visitas, tiveram bastantes comentários.

 

Entre estes muitos comentários há evidentemente alguns que tentam defender Passos Coelho, talvez porque a posição do primeiro ministro é quase indefensável, ninguém o faz dizendo que o senhor é sério e que cumpre as suas obrigações. A forma que encontram para o defender é atacando António Costa, tentando usar  a questão do pagamento da Siza que alguém se apressou a desenterrar e dizendo que eu devia falar disso também.

 

Pelos vistos há muita gente para quem facto de haver mais como ele desculpa Passos Coelho do não cumprimento das suas obrigações de cidadão responsável, deixo uma pergunta para essas pessoas, o facto de haver um Isaltino e um Valentim Loureiro no PSD desculpam Sócrates?

 

Eu não sei o que quer o resto do país, mas o que eu quero é viver num país sério, um país de pessoas e políticos sérios.

 

Só políticos sérios conseguem fazer governos sérios... ora, tudo o que temos vindo a descobrir nos últimos dias o que mostram é que temos um primeiro ministro que não cumpre com as suas obrigações ou o faz tarde e a más horas.


Há quem coloque Sócrates, Isaltino e Valentim Loureiro noutro patamar, para mim as pessoas ou são ou não são sérias e quem não cumpre com as suas obrigações com o país não é sério.... por muito primeiro ministro que seja.


Nó último post eu dizia que nunca seremos nórdicos, a nossa matriz legal e cultural não é a mesma dos nórdicos porque nós não exigimos que seja. Em Portugal as pessoas acham um um primeiro ministro que não paga os seus impostos é digno de confiança e até o defendem.

 

As minhas exigências são diferentes, para mim os políticos tem que ser sérios e os que não o são não são dignos de me governar... mas eu sou alto e loiro, pelos vistos nasci com expectativas erradas e no país errado, eu quero mais e melhor, quero ser governado por pessoas sérias e com consciência.

 

Ser sério ou não não tem nada a ver com a cor política, apesar do caso Sócrates, do BPN, dos submarinos, do Freeport, da Tecnoforma,  do BES e agora deste caso da Segurança Social, nós olhámos para as sondagens e o que vemos é que as intenções de voto continuam a ir maioritariamente para a maioria que governa  e para o PS, o que me leva a questionar se as pessoas votam mesmo em consciência ou naquela altura fazem como a Mafalda na imagem acima? 

 

- Queremos mesmo políticos sérios?

 

Jorge Soares

publicado às 22:21

socrates2.png

 

Imagem do Sapo

 

Confesso que achava que isto iria ter um desfecho diferente, principalmente porque durante os dois últimos dias tenho estado a ouvir muita gente e a maioria dos juristas que ouvi achavam que os crimes de que se falavam e as circunstâncias em que José Sócrates fora detido, não justificariam a medida mais dura.

 

Certo é que a medida foi mesmo prisão preventiva, não sou jurista, não percebo nada de leis, acredito que se o juiz ditou esta medida foi porque há indícios suficientes para tal e não porque o arguido se chama Sócrates, ou porque foi primeiro ministro, ou porque é socialista. Espero sim que se se provarem os factos, caia sobre ele o peso da lei.

 

Há quem diga que tudo isto é um desprestigio para o país, não concordo, bem pelo contrário, é a prova que há independência entre as instituições e que estas funcionam apesar do nome ou do prestigio dos acusados. Se é verdade que há muita gente por esse mundo fora que está de olhos em nós devido a este caso, estarão neste momento a pensar que afinal, somos capazes de investigar e de levar a tribunal quem prevarica, sem importar nomes ou tendências políticas, se isso não é um sinal de desenvolvimento, não sei o que será.

 

Quanto à frase muitas vezes repetida nos últimos dias "A partir de agora nada será igual na política e/ou na justiça", não tenho tanta certeza, é verdade que é a primeira vez que se leva um ex primeiro ministro à prisão, mas uma andorinha não faz a primavera e apesar dos ventos de mudança dos últimos dias, continua a haver muita gente a viver na impunidade... ver para crer.

 

Sobre o futuro do partido socialista.. se o CDS sobreviveu aos submarinos, se o PSD sobreviveu sem grandes sobressaltos ao BPN, porque não irá o PS sobreviver sem grandes mossas a isto?

 

Jorge Soares

publicado às 22:40

Sócrates e a justiça em vivo e em directo

por Jorge Soares, em 23.11.14

josesocrates.JPG

 

Imagem de aqui

 

Confesso que não era dos que acreditava que fosse possível estar a acontecer o que está a acontecer com Sócrates, não porque ache que o homem seja um santo, mas porque vendo o que aconteceu em casos como o do BPN, o da compra dos submarinos (na Alemanha há pessoas condenadas por corrupção)  e mais recentemente no BES, tinha sérias dúvidas na eficácia da nossa justiça quando se trata de pessoas importantes e poderosas.

 

A julgar pelo que aconteceu nas duas últimas semanas, parece que a maré está a virar, primeiro foi o caso dos vistos Gold em que caíram vários altos funcionários do estado e agora foi este caso do Sócrates. Esperemos que muitos outros casos se sigam, que não haja impunidade e que sejam julgados e condenados todos os que de uma ou outra forma estiveram no estado n para servir o país mas para se servir a si próprios.

 

Com o que não consigo concordar é com o autentico circo mediático que se montou à volta de tudo isto. Não se sabe bem como mas havia uma cadeia de televisão presente no momento da detenção,  na manhã seguinte, já havia jornais que sabe-se lá como, tinham tido acesso a elementos do processo que deviam estar em segredo de justiça. Chegou-se ao cúmulo de entre os nomes dos detidos haver o de uma pessoa que nada tinha a ver com o assunto, o suposto administrador de uma empresa farmacêutica, era afinal o motorista de José Sócrates.

 

É evidente que com todo este barulho e com tantas certezas, há muita gente feliz e a festejar como se o processo já tivesse decorrido e o homem tivesse sido condenado, quando afinal a procissão ainda nem saiu do adro e isto nem começou... é incrível como há muitíssima gente, a começar por muitos jornalistas que desde a porta da garagem do tribunal ou das cadeiras das redacções, parece que já julgou e condenou.

 

Sou dos que acham que não pode haver impunidade, a justiça deve ser igual para todos, mas para além de fazer feliz a todos os que odeiam Sócrates, de que serve tudo isto? Ninguém é culpado antes do julgamento e por muitas certezas que tenham alguns e algumas jornalistas, das duas uma, ou tudo isto não passa de boatos para enganar o pagode, ou há muita gente que faz tábua rasa da lei e que acha que o segredo de justiça é só para inglês ver.

 

A justiça tem que funcionar, tem que ser justa e igual para todos, mas não pode ser um circo mediático nem se pode fazer em directo no horário nobre da televisão... e há jornalistas que deviam ter vergonha.

 

Por certo, alguém sabe o estado do caso dos vistos gold?

 

Jorge Soares

publicado às 21:47

José Sócrates

 

Imagem do Público 

 

Nada como um ódio de estimação para fazer a blogosfera e o Facebook entrar em ebulição, não foram precisas mais que umas poucas horas para que surgissem três petições online contra e uma a favor da presença de Sócrates como comentador residente na RTP. Eu já aqui expliquei para que servem as petições online, se calhar não era má ideia a malta ir ler este post.

 

Eu também sou dos que tenho um odiozinho de estimação pelo homem, foram muitos os posts que escrevi contra ele e o seu governo, basta seguir a tag Sócrates, mas não consigo perceber porque os mesmos que agora se rasgam as vestes contra ele, que até vai comentar à borla, não fazem o mesmo escarcéu contra a presença de outros comentadores do mesmo e de outros partidos na televisão, com lugar cativo nos vários canais de televisão e que na maior parte dos casos recebem pipas de massa para dizerem todos os disparates que lhes apetece... ou será que alguém acredita que só ele é que é culpado e os outros que estiveram no governo noutras alturas não são?

 

Jorge Soares

publicado às 16:52

Corta relvas

 

Imagem do HenriCartoon 

 

 

Relvas diz que referência a 2.º ano de Direito “foi um lapso” 

 

Um lapso, um enorme lapso, é o que temos todos quando elegemos para o governo e para figuras públicas gente que faz a licenciatura ao Domingo de manhã, gente que faz a licenciatura nas novas oportunidades, lapso mesmo é termos um país governado por pessoas destas, isso é que é um lapso.

 

Jorge Soares  

publicado às 21:36

O ministro Relvas e o curso superior expresso

por Jorge Soares, em 03.07.12

Miguel Relvas concluiu 36 cadeiras da licenciatura num ano.

Imagem do Público

 

 

Diz o Público que Miguel Relvas demorou um ano para fazer uma licenciatura que normalmente demora três, segundo explicações dadas pelo seu assessor pessoal, tal se deve ao facto de a Lusófona ter analisado o “currículo profissional” do actual governante, bem como o facto de ele ter frequentado “os cursos de Direito e de História”.

 

Entenda-se por experiência profissional os muitos anos como politico e deputado, quanto à sua passagem pelos cursos de direito e história, não me parece que pelo menos para o comum mortal a simples inscrição sem nunca lá por os pés, no conjunto dos dois cursos o senhor fez uma cadeira com 10 valores,  sirva de equivalência para o que quer que seja...mas é claro que politico não é comum mortal.

 

Eu sei que a implementação do processo Bolonha deu azo a muitas coisas estranhas, eu também conheço pessoas que só tiveram que apresentar o currículo para terminar licenciaturas e até mestrados, mas todas tinham frequentado a maior parte do curso e eram pessoas com currículos profissionais exemplares.....

 

Depois da licenciatura expresso do Sócrates com exame final ao Domingo de manhã, temos agora a licenciatura expresso do Relvas a cavalo de Bolonha. É claro que a universidade não fornece os dados das equivalências ou cadeiras frequentadas ou não a ninguém, mas o senhor ministro só por uma questão de transparência e decência deveria facultar esses dados ao mundo.... a menos claro que existam lá coisas que não se possam ver.

 

Agora se me dão licença, vou ali imprimir o meu curriculo como informático e bloguer, de certeza que alguma destas universidade me dá o doutoramente só com olhar para ele..... não?... pois é, eu não sou politico!

 

Update:  Miguel Relvas terá tido equivalências a 32 das 36 cadeiras que faziam parte do plano curricular da licenciatura de três anos em Ciência Política e Relações Internacionais. Isso significa que fez quatro cadeiras por exame.

 

Jorge Soares

publicado às 19:10

Luis Figo, A vida é um negócio

Imagem do Público

 

O Luís Figo é o contrário do estereotipo do jogador de futebol Português,  é  uma pessoa inteligente que sabe muito bem o que quer, que sempre fez uma gestão séria e sóbria da sua carreira e que mesmo numa situação como a que o levou a trocar o Barcelona e a Catalunha pleo Real e  Madrid e a viver na primeira vez que jogou contra o Barcelona pelo Real Madrid, um dos momentos de maior tensão que algum jogador de futebol terá sentido, conseguiu sair por cima e seguir em frente.

 

Li com alguma atenção a versão em papel da entrevista do Figo ao Público, uma entrevista sóbria e em que como quase sempre, o ex jogador não se fica pelas meias palavras, muito ao seu jeito encara todos os assuntos com frontalidade, incluindo os mais melindrosos como a sua suposta entrada na politica nacional com o seu apoio a José Sócrates.

 

De toda a entrevista destaco 3 pontos fortes:

 

-Nunca ninguém obrigou a quem lhe fez ganhar muito dinheiro a assinar os contratos.

-José Sócrates enganou-o muito bem, tal como enganou muitos milhões de portugueses

-Está farto do país e quer vender tudo o que tem por cá.

 

Sendo que em grande parte a última deriva da segunda, o Figo está farto das consequências do seu apoio a Sócrates e da forma como este apoio surgiu.

 

Desde que deixou de jogar o Figo faz da sua vida um negócio, muita gente vê aquele pequeno almoço com Sócrates como uma entrada na política,  nesta entrevista o Figo tenta alimentar essa forma de ver o assunto, na realidade ele sabe que não se trata de nada disso. Aquele pequeno almoço não foi para o Figo mais que um negócio, não deixou de ser mais um contrato em que alguém lhe deu a ganhar dinheiro, muito dinheiro.

 

Ora, usando as palavras dele, ninguém o obrigou a assinar esse contrato, ele só o assinou porque viu que para além do negócio imediato, isso lhe poderia ter trazido muitas vantagens no futuro, acontece que o Sócrates passou à história e essas vantagens esfumaram-se... e Figo sente-se enganado, não porque Sócrates tenha sido um mau governante ou porque deixou o país na ruína, mas sim porque com a mudança de côr politica, o Figo passou a ter menos portas abertas.

 

Para o Figo a vida é um negócio, mas nem o país deve ao Figo mais que agradecimento e admiração porque como ele diz muito bem, fez parte de um grupo de jogadores que levou o nome de Portugal muito longe, nem ele precisa de ser ingrato ao ponto de culpar Portugal e todos os portugueses pela má opção de negócios que ele fez no momento em que assinou o contrato de muitos zeros com os responsáveis da campanha do José Sócrates...  

 

Jorge Soares

publicado às 21:28


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