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PraxeImagem de aqui

 

 

 

Há coisas que só vistas, há gente neste país que exige o direito a ser humilhado, vejam o vídeo:

 

É este o futuro do nosso país, para além de acéfalo e de Maria vai com as outras, gosta de ser humilhado .... o que vale é que não tarda nada, mal se deixem de praxes e consigam terminar o curso,  quando começarem a procurar emprego, vai haver muita gente que lhes vai fazer o favor... aposto que aí percebem que ser humilhado não tem piada nenhuma.

 

Triste o país que tem abéculas destas, que mal se conseguem expressar, como futuro.

 

Jorge Soares

publicado às 20:00

Praxe

 

Imagem de aqui 

 

Dos mais de 60 comentarios ao meu post sobre as 24 matriculas do Dux de Coimbra, ler aqui, gostava de destacar este da Dulce:

 

Estudei em Coimbra, Licenciatura, Mestrado, Doutoramento. Junto com vida pessoal somo 3 filhos, um divórcio, 2 casamentos, 5 mudanças de casa, a construção de habitação própria, etc., etc. e trabalho há mais de 20 anos. 

24 anos é muito tempo, tal como o Jorge diz.

Estudei em Coimbra sei do que o José Silva está a falar. É-se obrigado a beber sim, senão a humilhação ou outras punições sobem de tom. Há raparigas violadas na primeira noite em que vão a "jantares de curso" e são embebedadas por um "veterano" qualquer. Somos todos obrigados a obedecer aos mais velhos, a servi-los, a fazermos coisas que não queremos fazer. 

Ser apanhado numa trupe e rapado é uma humilhação. No dia seguinte aparece-se nas aulas com o corte de cabelo que deu para fazer depois do rapanço e as humilhações continuam. A ideia original de manter os caloiros em casa depois de determinadas horas há muito tempo que se perdeu, é uma farsa.

A própria Queima das Fitas é um exagero de alcool e comportamentos impróprios até para uma pessoa sem nenhuma formação, quanto mais para pessoas a finalizarem a sua licenciatura. Não sei como há tolerância a isto a que chamam praxe.

E o que se tem passado nos últimos anos é demasiado grave para agora se vir defender uma prática que é responsável pela morte de várias jovens.

A praxe é um bullying com supostas regras que há primeira cerveja são esquecidas.

 

Para encerrar o assunto e em jeito de conclusão, gostava de dizer o seguinte:

 

Se lermos com atenção os comentários aos meus posts e a todos os outros, podemos tirar as seguintes conclusões:

1 - Em Coimbra, e de resto um pouco por todo o país,  há dois tipos de praxes, as  regulamentadas e supostamente controladas, já lá vamos ao supostamente,  e todas as outras.

2 - Em ambos os casos o objectivo será o mesmo, a integração e o conhecimento da universidade.

3- Para a maioria das pessoas que defende as praxes, só o que acontece de acordo com o regulamento é praxe, os abusos não são praxe, são outra coisa qualquer que deve ser punido não pelas universidades, associações de estudantes ou comissões de praxe, mas pelo estado, é para isso que existem leis.

4 - Em Coimbra supostamente existe um regulamento de praxes que impede os abusos, e até a praxe depois das 23:30, regulamento esse que pelos vistos contempla e permite a existência de algo que se chama Trupe, que mais não é que um bando de energúmenos que durante a noite e valendo-se da superioridade numérica, atacam cobardemente os caloiros aos que cortam o cabelo em contra da vontade destes. Podem ler este artigo de opinião do Público onde alguém relata a coisa em primeira pessoa.

A mim custa-me a entender como depois dos exemplos deixados pela Dulce no comentário acima, pela Golimix neste post, e por tanta outra gente em reportagens de televisão ou nos jornais, ou em outros blogs, continue a existir quem defenda a praxe quase como se de uma questão de fé se tratasse. Está à vista que os regulamentos da UC e das outras faculdades não passam de meras figuras de estilos e a realidade é muito diferente daquilo que se pretende pintar.

Ontem ouvi o DUX da Escola Superior Agrária de Coimbra, de onde supostamente saiu a fotografia do  meu Post e que segundo alguns dos comentários será famosa pelas praxes violentas, dizer numa das televisões que lá não se passa nada, a praxe deles consiste em fazer os caloiros apanhar uvas... eles também tem um regulamento e não há abusos... 


Parece que para a maioria das faculdades o facto das coisas acontecerem fora dos muros da universidade funciona como uma forma de desresponsabilização, como se caloiros e demais alunos deixassem de ser estudantes ao sair da porta da faculdade... além disso, é suposto as praxes serem uma forma de integração na universidade.

Concluindo, há coisas que não tenho duvidas:

Chamem-lhe o que quiserem, o que aconteceu no Meco tem a ver com praxes

As praxes são uma forma de bullying sim e está visto que as universidades não sabem, não querem ou não conseguem lidar com o assunto, pelo que terá que ser alguma entidade externa a faze-lo, já seja regulamentando e fiscalizando ou simplesmente proibindo-as.

 

Jorge Soares

publicado às 22:39

Praxes em Coimbra

 

Imagem de aqui 

 

Vi a noticia no Público e fiquei para além de incrédulo, curioso com  o seguinte:

 

"dux da Universidade de Coimbra, João Luís Jesus, defende que em muitas instituições do ensino superior não há “algo que justifique as suas praxes”, fazendo cópias "com desvios" do que é feito na mais antiga universidade portuguesa. "Noutros sítios, sujam-se os caloiros com lama, ovos ou farinha, quando isso, em Coimbra, é expressamente proibido"

 

Em primeiro lugar a fotografia acima é das praxes em Coimbra, de onde tirei esta há mais do mesmo estilo, sobre aquela parte de não se sujarem os caloiros com lama, ovos ou farinha, estamos conversados.

 

Em segundo lugar fiquei perplexo com as 24 matriculas, em Lisboa no Técnico em que eu andei e noutras universidades que conheço, há algo que se chama prescrição, normalmente os alunos tem que aprovar um certo número de créditos num determinado tempo para se poderem inscrever no ano seguinte, pelos vistos em Coimbra não é assim, caso contrário ninguém conseguiria acumular 24 inscrições...e sim, as dele são seguidas.

 

Fui ao Google e meti o nome do senhor, os dados são públicos e estão ao alcance de quem quiser ver, pelo que não estou a revelar segredo nenhum... e descobri que ele entrou para a universidade em 1989, precisamente o mesmo ano em que eu entrei da primeira vez... vai fazer 25 anos.

 

Ora nestes 25 anos eu tirei de um curso superior e enquanto estudava trabalhava nos tempos livres, arranjei emprego, casei-me, mudei de emprego, tive um filho, adoptei outro, entrei para outra universidade, tirei outro curso superior, adoptei outro filho.... ou seja, passei 25 anos a tentar construir uma vida.

 

Ele é dux e até dá entrevistas para os jornais.

 

Alguém me explica como é que se consegue estar 25 anos na universidade? Evidentemente eu não tenho nada a ver com a vida do senhor, cada um vive como quer e do que quer ... mas 24 matriculas? A sério?

 

Jorge Soares

publicado às 23:27

Morreram 5 estudantes no Meco

 

Imagem do Público 

 

Era capaz de jurar que já aqui falei deste assunto no passado, e mais que uma vez, mas não consegui encontrar os posts entre os mais de 2100 que já escrevi...

 

Passei pela universidade duas vezes, nunca fui praxado e confesso que não sei como iria reagir se alguém tentasse, da primeira vez estava recém chegado da Venezuela onde nunca ninguém ouviu falar de tais parvoíces e evidentemente não tinha vontade nenhuma de me submeter ao que via fazer aos meus futuros colegas... A minha altura, o meu cabedal e a barba de uma semana devem ter intimidado, porque apesar de haver muito quem olhasse para mim, ninguém se atreveu a dizer-me o que quer que fosse.

 

Dizem que as praxes são uma forma de integração na universidade, quando eu entrei para o IST em Lisboa a coisa durava no máximo dois ou três dias na primeira semana e acabava ali até ao ano seguinte em que quem tinha sido praxado no ano anterior, se vingava nos caloiros. Agora as coisas piam mais fino, em cada faculdade há  uma comissão de praxes e estas pelos vistos duram um ano inteiro.

 

Não há ano nenhum em que estas não sejam noticia pelos piores motivos, desde queixas em tribunal por violência física e psicológica que deixam sequelas para a vida, até estudantes que chegam ao suicídio.

 

Ouvi no outro dia uma jovem que dizia na televisão que as praxes a fizeram crescer e integrar-se melhor na universidade, alguém me explica como é que a humilhação e o escárnio contribuem para o crescimento e a integração? Posso garantir que a mim nada disso me fez falta nenhuma e eu gostei mesmo de andar na universidade.

 

Agora suspeita-se que os estudantes da Lusófona que morreram na praia do Meco, estariam ali numa acção que tinha a ver com as praxes académicas. Todas as jovens que infelizmente foram levadas pela onda "pertenciam à Comissão Organizadora da Praxe Académica e estavam com o dux, a figura com mais poder na hierarquia da praxe". 

 

Dificilmente saberemos alguma vez o que realmente se passou, certo é que ninguém poderá devolver a vida às jovens nem tirar a dor às famílias que perderam de uma forma estúpida os seus filhos, mas já está na hora que alguém ponha cobro a tanta estupidez. O que será mais necessário para que alguém acabe com as praxes académicas de uma vez por todas?

 

Jorge Soares

publicado às 22:18

Dar aulas à borla

 

Imagem de aqui 

 

 

Há uma universidade pública portuguesa que inclusivamente tem algum renome a nível internacional, que está à procura de doutorados nas áreas da engenharia para dar aulas no ensino superior, os horários são de 20% e o salário é 0 (zero)...

 

Tendo em conta que as diversas faculdades desta universidade não são precisamente no centro de cidade nenhuma e que em alguns casos para lá chegar até há que pagar portagens e tudo.... há alguém por aí disposto a pagar para ir dar aulas na universidade?

 

Jorge Soares

publicado às 22:20

Vandalismo Camaradas, isso é vandalismo.

por Jorge Soares, em 25.05.11

Vandalismo Politico em Setúbal

 

Imagem minha do Momentos e Olhares

 

Antes de mais quero esclarecer o seguinte, este não é um post politico, fosse outro o partido e podem ter a certeza que o meu sentimento seria exactamente o mesmo.

 

É público que eu não gosto de grafittis, vai fazer dois anos em que no post Grafittis, arte ou vandalismo? o deixei bem claro aqui no blog. Não é difícil perceber porquê, basta dar uma volta pela baixa de Setúbal... por toda a cidade, para perceber que não é possível gostar. Nesta cidade não há o mínimo respeito por paredes, montras, janelas, prédios novos, prédios antigos, muros, ... qualquer espaço é bom para mais uns riscos, mais um boneco. 

 

Dito isto é evidente que não posso gostar de imagens como a que apresento aqui, para muita gente será propaganda politica, para mim é puro vandalismo. Pintar uma consigna politica numa parede em pedra de um prédio privado e habitado não é fazer politica, é vandalismo, não é fazer propaganda politica, é vandalizar propriedade privada.

 

escadarias da universidade de Coimbra vandalizadas

E do meu ponto de vista, o mesmo se aplica ao que fizeram em Coimbra nas escadarias da Universidade, para muita gente será propaganda politica, para mim é vandalismo e uma enorme falta de respeito pelo património da universidade e da cidade. Haverá quem diga que isso sempre aconteceu, que acontece em todas as eleições, pois, talvez, mas isso não faz com que não seja errado, há imensas coisas que sempre se fizeram e que agora consideramos errado e não o admitimos, exemplos é o que não falta.

 

E não, este post não é uma tentativa de censura de nada, simplesmente mostra a minha opinião sobre uma prática que não tem justificação possível. Vivemos na era da comunicação, os partidos tem tempos de antena, páginas no Facebook, blogs, twitter, mil e uma formas de passar a sua mensagem, atrevo-me a dizer que em lugar de ganhar votos, coisas como as que vemos na minha fotografia, tendem a afastar as pessoas.

 

E antes que me acusem de ser movido por motivos políticos, não, não sou filiado em nenhum partido, nunca fui e não penso ser...  e continuo sem saber em quem vou votar no dia 5 de Junho.

 

Jorge Soares

 

publicado às 21:27

Crise já chegou aos colégios.. ou não!

 

Imagem do Público

 

O assunto estava destinado para o post de ontem.. ainda comecei a escrever, mas não estava a ser o meu post e decidi mudar de tema. Numa daquelas coisas da vida, hoje de manhã encontrei a seguinte notícia no Sol: A crise já chegou aos colégios, e  uns minutos depois o seguinte no Público: Crise não está a afectar as inscrições no ensino privado, no mínimo caricato.

 

Mas tudo isto vem a propósito de uma conversa com a minha meia laranja em que ela me falava de um colégio onde  para aceitarem as incrições no ciclo fazem duas entrevistas à criancinha, uma com a família e outra individual. Isto claro, para aqueles que seja lá por que meio, conseguem chegar até à fase das entrevistas, o que dadas as listas de espera.... não costuma ser muito fácil. Tudo isto para se ter o privilégio de se pagar para cima de uma fortuna de mensalidade.

 

Dei por mim a pensar como seria uma entrevista com o meu filho de 10 anos... não consegui imaginar, e concluí que neste nosso cada vez mais estranho país, é mais fácil entrar numa universidade, seja esta pública (88% de colocados na primeira fase)  ou privada, que num colégio.

 

Mas desengane-se quem pensa que isto é só para o ensino secundário, no outro dia um dos meus colegas contava a odisseia que passou para colocar o rebento mais novo, que ainda não tem dois anos,  no infantário de um destes colégios de elite de Lisboa. Depois de muito penar e de muitas consultas a ver quem tinha a melhor cunha ou as melhores ligações com a igreja católica.. conseguiu... não digo aqui quanto vai ele pagar por mês porque acho completamente obsceno.

 

Em Lisboa há uma já famosa escola que abre as inscrições no dia 2 de Janeiro de modo a ter os pais acampados à porta e a fazer a passagem de ano à chuva e ao frio. É claro que nunca falta a notícia nas televisões e a consequente publicidade gratuita.. alguém me explica porque não abrem as inscrições noutra altura qualquer?, porque é que tem que ser a 2 de Janeiro?

 

Os meus dois filhos mais velhos estão no ensino público, isto depois de duas tentativas falhadas de recorrermos ao ensino privado, a primeira ainda no infantário, terminou quando verificámos que num dos colégios com mais nome em Setúbal,  as condições eram tão más que as crianças nem à casa de banho conseguiam ir. Isto para já não falar de uma reunião com os pais que terminou quando eu já incrédulo me virei para as senhoras (freiras) e lhes disse alto e bom som e bem na cara, que elas não eram sérias.

 

É claro que tanto nos colégios como nas escolas públicas haverá de tudo, mas eu desconfio sempre da qualidade da educação quando vejo que os alunos de uma das escolas mais selectas desta cidade, onde se paga 600 ou 700 Euros por mês, andam no apoio ao estudo onde andam os meus e tem exactamente as mesmas dificuldades e problemas que tem os meus na escola pública. E andam os pais a recorrer ao crédito e a desbaratar as poupanças para isto (ver noticias).

 

Como dizia acima, neste estranho país é bem mais fácil entrar numa universidade que num colégio ou em algumas escolas públicas... mas pelo menos não se ouve (ainda)  falar de ensinos primários tirados ao Domingo de manhã....

 

Jorge Soares

publicado às 21:17

Copiar é uma arte..agora permitida na Espanha

 

Está visto que esta é a semana das noticias estranhas, depois dos cobertores com pernas, agora temos que numa universidade de Sevilha, ali ao lado nos nuestros Hermanos, os alunos ganharam o direito a copiar...... bom, pelo menos era o que dizia esta noticia do ionline:

 

Os alunos da Universidade de Sevilha já podem copiar nos exames. Isto porque a Universidade reconheceu o seu "direito" a fazê-lo, pelo que os professores já não poderão chumbar, expulsar ou suspender os alunos que forem apanhados a copiar.

 

Do primeiro que me lembrei foi das famosas passagens  dos tempos do PREC, em que só se podia chumbar um aluno em assembleia geral... ou algo parecido, que nessa altura eu andava na primária e lá era preciso fazer os exames....sem copiar!

 

Fiquei curioso e decidi ir à fonte da noticia, o jornal El Mundo, como estava à espera as coisas não são bem assim. Não sei se por queixas dos alunos ou porque a universidade desconfia do carácter de alguns professores, a universidade decidiu criar uma norma que impede a expulsão dos alunos que sejam apanhados a copiar. Assim, qualquer aluno apanhado a fazer batota, tem o direito a continuar no exame até ao fim, sendo que o professor deverá tomar nota dos factos e no fim deverá fazer um relatório ao que poderão ser anexados quaisquer elementos que o professor entenda, nomeadamente as cábulas apreendidas. Este relatório será depois analisado por uma comissão de 3 professores e 3 alunos que decidirão se o aluno passa ou não.

 

Qual o objectivo disto tudo?, evitar abusos e arbitrariedades por parte dos professores, ou como eles dizem na noticia:

 

"una medida garantista, para evitar la arbitrariedad de un profesor ante una mera sospecha de que un alumno está copiando"

 

Eu já passei por dois cursos universitários ..e quem nunca tenha pecado que atire a primeira pedra, conheci alguns professores que para além de terem 0 (zero) em pedagogia, estavam para lá do estado besta pura, ... mas esta medida é um bocado estúpida.... não?

 

O que será que eles fazem quando a votação der empate 3 a 3?, ou quando a meio do exame dois alunos que estudaram cada um metade da matéria decidem trocar os exames?

 

Estes Espanhois são loucos

 

Jorge Soares

PS:Era engraçado que os jornalistas do Ionline dessem as noticias completas não era?

publicado às 21:23


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