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Como saber onde votar?

por Jorge Soares, em 23.01.16

votar.jpg

 

Resumindo : Para saber o número de eleitor: site do MAI 

Para saber o local onde irá votar: Site da CNE

 

Está recenseado e perdeu o cartão de eleitor?  Saiba que este não é necessário para poder  votar, basta o bilhete de identidade ou a carta de condução e saber o número de eleitor. Não sabe o número de eleitor ou onde votar?... o site do MAI diz-lhe o seu número de eleitor e onde votar, com o número do bilhete de identidade ou o nome completo e a data de nascimento, é aqui, não deixe de ir votar.

 

Para saber o local exacto onde votar, depois de ter o número de eleitor podem ir ao Site do CNE, onde sabendo o Concelho e a Freguesia podem consultar a mesa de voto.

 

Por favor, não deixem de ir votar, em democracia somos nós que decidimos quem nos deve governar, mas isso só acontece se formos votar.

 

Jorge Soares

publicado às 18:15

Para que servem os votos dos portugueses?

por Jorge Soares, em 14.10.15

voto.jpgImagem de aqui

 

“Eleitores socialistas não votaram no PS para um Governo com o PCP e o BE”

Durão Barroso

 

Há pouco no telejornal ouvi Durão Barroso a dizer a frase acima e fiquei a pensar: E votaram para que o PS se abstenha na votação do orçamento da maioria? É claro que não!

 

Conheço algumas pessoas que votaram PS, mais que uma que costumava votar PSD  esta vez votou PS porque não queria que continuassem as politicas de austeridade, de saúde e de educação,  que estavam a ser seguidas até agora.

 

O PS é um dos partidos do  chamado arco do poder, quem vota PS é porque quer que seja este o partido que vá para o governo. Acredito que haja quem prefira um acordo com o PSD que com os partidos mais à esquerda, mas não estou a ver que essas pessoas no momento de colocar o voto na urna estivessem a pensar: "Este voto vai servir para viabilizar um governo do Passos Coelho e do Portas"

 

Nos últimos dias tenho ouvido as teorias mais mirabolantes sobre quem deve ou não governar, há muita gente que esquece que as  leis e os orçamentos não dependem só do governo, dependem da assembleia da república e dos deputados e feliz ou infelizmente a soma dos deputados de PSD+CDS não tem maioria.

 

Além de PSD e CDS há mais partidos em Portugal, partidos que tiveram votos para ter deputados, mais deputados que a antiga maioria e não, o facto de não terem ganho as eleições não os obriga a votar nas leis e nos orçamentos com os quais não estão de acordo.

 

Em Portugal a democracia é isto, as pessoas votam  em partidos que elegem deputados e esperam que esses deputados representem as suas ideias.

 

Da última vez houve mais pessoas a eleger deputados de direita que de esquerda  e tivemos que levar com Passos Coelho e com o irrevogável Portas durante quatro anos, esta vez houve mais pessoas a eleger deputados de esquerda que de direita, quer-me parecer que isso significa que há mais pessoas a querer mudar de governo que as que querem que este continue... é claro que podem haver outras formas de entender os resultados... mas a mim parece-me claro.

 

Durão Barroso pode tentar achar que quem votou PS é parvo, espero que o António Costa seja mais esperto e perceba o porque de haver tanta gente a votar PS.

 

Jorge Soares

publicado às 23:04

Afinal têm vergonha de quê?

por Jorge Soares, em 07.10.15

burros.png

 

Imagem do Facebook de RiseUp Portugal

 

No Domingo logo a seguir às primeiras projecções a imagem acima apareceu-me no Facebook e evidentemente partilhei, basta ler dois ou três posts cá do Blog para se perceber que não vou à bola com a direita nem com este governo, não é segredo nenhum e não tenho problema em o mostrar, como não o tiveram outras dezenas de pessoas que partilharam o seu desgosto pelo resultado das eleições através de imagens como esta ou até de frases nos murais.

 

Passado pouco tempo um dos meus contactos publicou um texto no Facebook a pedir respeito por quem votou na Paf e a insurgir-se contra quem "não sabia perder e usava imagens ofensivas de burros"  (SIC).

 

Curiosamente foi o único comentário por parte de quem apoiava a coligação vencedora, se havia gente a festejar fazia-o em silêncio longe das redes sociais... pelo menos longe das que eu costumo frequentar.

 

Mais curioso ainda é que até agora não consegui encontrar uma única pessoa que reconheça que votou em quem ganhou, todas as pessoas com quem falei, já fosse em pessoa ou nas redes sociais, se mostraram chateadas e, segundo elas, votaram nos outros partidos..

 

A coligação esteve perto dos 40%, pela lógica quase metade das pessoas que conheço, e sim, eu conheço pessoas que não são de esquerda,  terá votado no PSD/CDS.

 

Hoje à  hora do almoço comentávamos as eleições e rapidamente cheguei à conclusão de que os meus colegas também tinham reparado no mesmo, ninguém conhecia alguém que tivesse votado na coligação, apesar de haver quem reconhecesse que não tinha ido votar porque "são todos iguais".

 

Como não acredito que tenha havido fraude nas eleições, só posso concluir que há muita gente com vergonha de reconhecer que votou no governo que tanto criticava até agora e por tanto, MENTE COM OS DENTES TODOS.

 

Vamos lá ver, tem vergonha de quê? Eles ganharam, normalmente quem tem vergonha é quem perde, certo? Será vergonha ou consciência pesada por tudo o que gritaram e criticaram no passado? Ou será que sabem que o que vem a seguir é mais do mesmo, mais do que está escrito ao lado do burro, e portanto não querem ficar ligados a isso?

 

Se calhar era bom que reflectissem no que significa essa vergonha, é que vai haver mais eleições no futuro, eu votei num dos partidos que perdeu, mas tenho orgulho nisso, ter vergonha era sinal de que tinha que votar noutros ... ou em branco.

 

Jorge Soares

publicado às 23:19

Como saber onde votar

por Jorge Soares, em 03.10.15

Não à abstenção

 

Resumindo : Para saber o número de eleitor: site do MAI 

Para saber o local onde irá votar: Site da CNE

 

 

Está recenseado e perdeu o cartão de eleitor?,  saiba que este não é necessário para poder  votar, basta o bilhete de identidade ou a carta de condução e saber o número de eleitor. Não sabe o número de eleitor ou onde votar?... o site do MAI diz-lhe o seu número de eleitor e onde votar, com o número do bilhete de identidade ou o nome completo e a data de nascimento, é aqui, não deixe de ir votar.

 

De registar que nas últimas eleições presidenciais este site dava a informação do local onde se iria para votar, informação que pelos vistos de Janeiro para cá se perdeu, agora só dá o número de eleitor e a freguesia.

 

Para saber o local exacto onde votar, depois de ter o número de eleitor podem ir ao Site do CNE, onde sabendo o Concelho e a Freguesia podem consultar a mesa de voto.

 

Já nas últimas eleições era assim e já na altura achei que estava mal, que não custava nada juntar as duas funcionalidades num só local... mas está visto que as duas instituições, MAI e CNE trabalham cada uma para seu lado.

 

Por favor, não deixem de ir votar, há muito em jogo nestas eleições

 

Jorge Soares

 

publicado às 20:52

Acordem, Porra!... e vão votar!

por Jorge Soares, em 02.10.15

acordem porrra.jpg

 

Vivo num qualquer gueto esquecido. Numa parte de Portugal onde o sol já pouco aquece, onde os sorrisos escasseiam e as pessoas andam irritadas. Revoltadas. Toda a gente contesta, toda a gente se mostra desiludida, frustrada, esmiuçada até ao tutano, sonhando com uma vida a sério. Um país digno desse nome.

Vivo num gueto onde os telefones fixos não existem, onde as sondagens não chafurdam, onde ninguém perguntou em quem vamos votar. Ou quem não queremos – sequer- olhar. Aqui é tudo preto. E cinzento. Salpicado de incolor aqui e ali. Se um verdadeiro pintor nos olhasse diria que somos um mísero esboço académico. Um sonho por cumprir. Uma aguarela de onde as cores fugiram, de vergonha.

Vivo num gueto onde a vida se tornou difícil, onde os direitos desertaram, e a liberdade começa e acaba em todos os tipos de medo que nos tentam encucar.

No domingo, eu e as pessoas do meu gueto vamos votar. A escolha será dolorosamente simples: ou morremos no deserto, ou continuamos a caminhar pelo deserto com uma qualquer reserva de água. Eu escolho a reserva de água, seja ela uma garrafa de litro ou a miragem de um oásis prometido. Como está é que NÃO podemos continuar. É morte certa. À míngua.

(C.R.)

 

Do Facebook de Carla Ramalho

publicado às 19:16

Votar

 

A campanha eleitoral foi pobre, mesmo muito pobre, discutiu-se tudo menos os programas dos partidos para estas eleições, mas não é de certeza com abstenção que vamos fazer isso mudar, é com votos. Todos estamos mais ou menos fartos de políticos e de partidos, os últimos anos não tem sido fáceis e não me parece que as coisas vão melhorar muito nos próximos tempos, mas a verdade é que se as coisas estão como estão a culpa não é só dos políticos, é também nossa, porque somos nós quem elege quem nos governa... e quem não vai votar está sempre de acordo com quem ganha.

 

Tal como diz o cartoon, e ao contrário do que parece pensar muita gente, a abstenção não resolve nada, quem cala consente, basta um voto para que as eleições sejam válidas e serão válidas com 100% ou com 5% de participação, na realidade a abstenção favorece sempre os partidos com mais votos, porque muitas vezes quem se abstém é quem está descontento e quem não vai lá não vota nos outros partidos.

 

Portanto, pense bem, não deixe a decisão do seu futuro aos outros, vá e vote em consciência, seja em quem for, mas vote

 

Jorge Soares

publicado às 00:19

Abstenção

 

Imagem do Público

 

"A TVI assinou o programa mais visto da noite: a estreia do reality show Casa dos Segredos, com 1,7 milhões de espectadores. Os especiais autárquicas ocupam o top cinco: o da TVI, seguido pela RTP1 e só depois a SIC"

 

Terão sido os que não votaram os mesmos que à hora em que se sabia quem os iria governar, estavam a ver a casa dos segredos?

 

Gostava de perguntar a alguém de Oeiras que não tenha ido votar, o que achou da caravana vitoriosa que depois de conhecidos os resultados foi em peregrinação até à cadeia da Carregueira a prestar vassalagem ao grande líder?

 

A abstenção chegou aos 47,4 %... ficou a uma unha negra de ser maioria... há quem ache que os políticos retiram alguma lição disso... talvez alguns retirem, mas não me parece que sejam os que estão habituados a vencer.

 

Há quem tenha as mais elaboradas teorias sobre o suposto efeito da abstenção na politica nacional, há até mitos sobre uma suposta lei que diz que em caso de a abstenção ser maioria as eleições não valem... há, ideias e teorias para todos os gostos.. a realidade é que para O PS e o PSD, haver abstenção ou não será a mesma coisa, os seus apoiantes vão sempre votar e eles tem os votos garantidos... o resto, é conversa.

 

O que teria acontecido no Porto se em lugar de irem votar em alguém diferente, quem votou em Rui Moreira se tivesse abstido?

 

Só daqui a uns tempos iremos perceber se afinal Rui Moreira é mesmo diferente, se representa aquela pedrada no charco que faz falta para criar uma onda contra os partidos tradicionais e os políticos de sempre, ou se será mais do mesmo... mas para já a sensação que nos fica é que as coisas podem ser diferentes... basta que alguém acredite que pode  fazer diferença e que muitos não se abstenham de ir votar.

 

É verdade que votar é um direito democrático que cada um pode exercer como lhe apeteça... e isso até pode ser não votando, mas desengane-se quem acha que a abstenção pode fazer a diferença... Como se provou no Porto e em alguns concelhos onde em lugar dos partidos ganharam listas de cidadãos, o que pode fazer diferença é ir lá e votar... não nos mesmos de sempre mas nos que realmente podem ser diferentes.

 

Há pouco alguém me fez chegar um vídeo onde Marinho Pinto no seu jeito demagogo e espalha brasas de falar, fazia um grande alarido sobre o facto de os partidos receberem 3 Euros por cada voto... gostava de perguntar a Marinho Pinto qual é a alternativa que ele sugere?, 

 

O financiamento dos partidos políticos faz parte da democracia é conhecido e está devidamente legislado, a alternativa é que esse financiamento se faça através de escuras negociatas e trocas de favores... é mesmo isso que queremos? 

 

Jorge Soares

publicado às 21:56

Como saber o número de eleitor e onde votar?

por Jorge Soares, em 27.09.13

Não à abstenção

 

 

Está recenseado e perdeu o cartão de eleitor?,  saiba que este não é necessário para poder  votar, basta o bilhete de identidade ou a carta de condução e saber o número de eleitor. Não sabe o número de eleitor ou onde votar?... o site do MAI diz-lhe o seu número de eleitor e onde votar, com o número do bilhete de identidade ou o nome completo e a data de nascimento, é aqui, não deixe de ir votar.

 

De registar que nas últimas eleições presidenciais este site dava a informação do local onde se iria para votar, informação que pelos vistos de Janeiro para cá se perdeu, agora só dá o número de eleitor e a freguesia.

 

Para saber o local exacto onde votar, depois de ter o número de eleitor podem ir ao Site do CNE, onde sabendo o Concelho e a Freguesia podem consultar a mesa de voto.

 

Já nas últimas eleições era assim e já na altura achei que estava mal, que não custava nada juntar as duas funcionalidades num só local... mas está visto que as duas instituições, MAI e CNE trabalham cada uma para seu lado.

 

Resumindo : Para saber o número de eleitor: site do MAI 

Para saber o local onde irá votar: Site da CNE

 

Jorge Soares

 

UPDATE: O site do CNE, para não variar já hoje está lento a responder, há que ter paciência e ir insistindo, está visto que não aprenderam nada com as últimas eleições... ou será que a Troika não autorizou o investimento em melhores computadores

publicado às 22:05

Não há abstenção

 

Imagem de aqui

 

Faltam 3 dias para as eleições, vou votar é claro, mas se me perguntarem, ainda não sei muito bem em quem... Em Portugal as campanhas nunca andam perto daquilo que interessa, mas talvez nunca como esta vez terá andado tão longe de esclarecer e de debater as ideias que realmente interessam.

 

Sou uma pessoa atenta, leio jornais, vejo noticias na televisão, ouvi na Antena 1 uma boa parte dos debates para as principais cidades, mas mesmo assim se alguém me perguntar,  o único que sei sobre propostas para a minha cidade, Setúbal, é que um dos candidatos, não faço ideia qual, prometeu que vai criar o Roaz, uma moeda nossa.... e isso porque hoje no Público a ideia aparecia listada como uma das anedotas da campanha.

 

De resto, de propostas a sério para se melhorar a mobilidade, a educação, a vialidade, os transportes, para se dar vida à baixa da cidade que cada vez mais se torna numa zona fantasma... zero. Atenção, não quer dizer que não tenham sido apresentadas soluções e ideias, se calhar foram, mas do meu ponto de vista algo terá falhado nas formas de comunicação de candidatos e partidos.

 

Só sei quem são alguns dos candidatos à câmara municipal porque vi cartazes e outdoors espalhados pela cidade... mas quem vê rostos não vê propostas... e a dizer verdade, há casos em que nem o nome nem o rosto me dizem o que quer que seja.

 

Sobre os candidatos à junta de freguesia, não faço a menor ideia de quem sejam ou das suas ideias.... o sitio onde moro é na fronteira com outra freguesia e já praticamente na saída da cidade... deve ser por isso que nem os costumeiros folhetos na caixa de correio com nomes e caras me chegaram.

 

Se calhar em Setúbal acontece como em Lisboa em que mais de metade dos candidatos não vota no concelho para o que pretende ser eleito... de aí aqueles rostos não me dizerem nada... porque na realidade não são pessoas que estejam empenhadas na sua cidade... aparecem nesta altura por conveniência dos partidos... depois desaparecem e voltam a aparecer daqui a 4 anos. Então e mudarem a lei para que isto não seja permitido? Só deve poder-se candidatar nas listas de um concelho quem efectivamente lá mora.. boa?

 

Setúbal tem mais de 120 mil habitantes, tem imensos problemas sociais, as escolas funcionam a duras penas, os pais tem que deixar os filhos à porta da escola porque nos arredores da maioria delas há uma enorme insegurança, todos os dias há relatos de estudantes assaltados, com consumo e vendas de droga à vista de todos. A baixa da Cidade está ao abandono e a partir das 7 da tarde é praticamente uma cidade fantasma. 

 

A Arrábida está cada vez mais abandonada e abundam as matilhas de cães selvagens, no verão torna-se um enorme estacionamento que vai do Outão ao Portinho sem que ninguém garanta as mínimas condições para toda esta gente. 

 

Entrar na cidade ao fim do dia é um caos, há uma variante que foi feita com curvas, curvinhas e cruzamentos para não se derribar ou mudar de lugar um pseudo monumento que agora está ao abandono e que um dia destes vai cair para a estrada dos Ciprestes.

 

Há o bairro da Belavista e os seus eternos problemas sociais que ninguém entende que não se combatem com mais polícia mas sim com programas sociais e de integração....

 

Era deste tipo de coisas que eu gostava de ter ouvido falar nestas semanas de campanha eleitoral... dos problemas reais da cidade... não do mesmo que costumo ouvir o resto do tempo e que é importante sim, mas não agora.

 

Não vou deixar de ir votar... é um dever e um direito do que não abdico, mas daqui até Domingo vou pensar muito bem como castigo tamanho vazio de ideias e a completa falha na comunicação por parte dos políticos desta cidade.

 

Jorge Soares

publicado às 21:57

Legitimidade em democracia

por Jorge Soares, em 06.06.11

Democracia

 

Alguém me deixou um comentário no post de ontem que diz o seguinte: "O PSD Ganhou com o apoio de apenas 22.75% dos Portugueses", não é verdade, goste-se ou não, e eu não gosto, O PSD ganhou porque teve a maioria dos votos, teve mais seiscentos mil votos que o partido que ficou em segundo lugar, teve mais 1 milhão de votos que o partido que ficou em terceiro lugar.

 

Quando  a 12 de Março se deu o fenómeno da geração à Rasca, toda aquela gente nas manifestações, o sucesso da música dos Deolinda, tudo aquilo, eu fiquei com alguma esperança que algo pudesse mudar. Engano meu, hoje, visto à distância e ante 42% de abstenção nas eleições que talvez sejam as mais importantes desde o fim do PREC, pergunto-me qual o verdadeiro significado daquela manifestação? Para que serviu?

 

Em Democracia somos nós que escolhemos, escolhemos muitas coisas, entre elas se queremos ou não participar, infelizmente em Portugal é cada vez maior a franja dos que não querem participar, nestas eleições 42% decidiram que não queriam participar, decidiram que seriam outros a escolher por eles, estão no seu direito democrático. Veremos quanto tempo demoram a começar a reclamar com o governo e as medidas que aí vem....

 

Haverá muita gente que acha que não votar os desculpabiliza, nada mais longe da verdade, não votar é aceitar sempre a escolha dos outros, é aceitar sempre o resultado, seja ele qual for, não votar é sempre fazer parte da maioria que venceu... para o bem, ou para o mal.

 

Cada vez mais somos um país sem consciência cívica e politica,   as pessoas não vão votar porque dizem que os políticos que temos são todos iguais e acham que a melhor maneira de os castigar é não votando.... Curioso, porque eu diria que o efeito é mesmo o contrário, os políticos estão-se a marimbar para quem não vai lá e só lhes interessa mesmo quem vota... neles de preferência.

 

Jorge Soares

publicado às 22:22


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